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PF e Receita apreendem 30 animais silvestres em malas

Homem de 38 anos desembarcou de voo procedente de Madri, Espanha e foi parado por servidores da Receita Federal para inspeção

Polícia Federal: de acordo com a PF, ele disse, em depoimento, que comprou os animais por 800 euros (Polícia Federal/Divulgação)

Polícia Federal: de acordo com a PF, ele disse, em depoimento, que comprou os animais por 800 euros (Polícia Federal/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 16h34.

Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 16h44.

São Paulo - A Polícia Federal e a Receita Federal apreendeu, nesta sexta-feira, 15, no aeroporto de Guarulhos, 18 cobras e 12 lagartos nas malas de um passageiro que desembarcava de voo internacional. Segundo a corporação, ele não tinha documentação para trazer os animais silvestres ao País.

De acordo com a Polícia Federal, o homem de 38 anos desembarcou de voo procedente de Madri, Espanha, com escala em Lisboa, em Portugal, e foi selecionado nos canais alfandegários, localizados no terminal 2 do aeroporto, por servidores da Receita Federal para inspeção.

"Os animais silvestres estavam em condições precárias, envoltos em meias femininas e dentro de potes plásticos", diz a PF.

Os policiais federais conduziram o homem à delegacia, juntamente com testemunhas e uma equipe de servidores do Ibama, para que fosse feita a identificação dos animais e para que o mesmo fosse ouvido.

De acordo com a PF, ele disse, em depoimento, que comprou os animais por 800 euros. Ele será multado pelo Ibama em R$ 100 mil.

Após,a Polícia Federal constatou, em busca pelo nome do passageiro na internet, que ele anuncia animais semelhantes por meio de contas nas redes sociais.

A Polícia Federal afirma ter realizado a prisão em flagrante do homem pelos crimes de contrabando, maus tratos aos animais, introdução de espécime animal no País sem parecer técnico oficial favorável e licença, receptação e falsidade ideológica

O preso será recolhido ao presídio estadual onde ficará à disposição da Justiça, segundo a PF.

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