Exame Logo

PF determina a prisão de seis funcionários da Eletronuclear

Polícia Federal cumpre mandados de prisão preventiva de seis funcionários da Eletronuclear que integravam o núcleo de fraudes da empresa

Obras da usina Angra 3, da Eletronuclear: clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da empresa, especialmente de Angra 3 (.)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 09h09.

São Paulo - A Polícia Federal informou que seis funcionários da Eletronuclear que integravam o núcleo operacional das fraudes da empresa tiveram a prisão preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial.

A PF iniciou nesta quarta-feira, 6, a Operação Pripyat, com foco em fraudes no setor elétrico. Um dos alvos é o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, que está em prisão domiciliar.

O almirante já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio. Othon Pinheiro é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber ao menos R$ 4,5 milhões em propinas para facilitar a contratação dos consórcios responsáveis pelas obras da usina de Angra 3.

O caso do almirante e de outros 13 acusados de participar do esquema de desvios nas obras da usina de Angra 3, estava sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro , que cuida das ações da Lava Jato na Justiça Federal no Paraná.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o caso da Radioatividade foi deslocado para a Justiça Federal no Rio.

Cento e trinta policiais federais cumprem, no Estado no Rio de Janeiro e em Porto Alegre/RS, além das seis prisões preventivas, outros três mandados de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 26 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação está sendo realizada em conjunto com o Ministério Público Federal.

As investigações da PF apontam que um clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3.

A Operação Pripyat apura os crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, sendo um desdobramento no Rio de Janeiro da 16º fase da Operação Lava Jato denominada Radioatividade.

O nome da Operação refere-se à cidade ucraniana que se tornou uma espécie de "cidade fantasma" após o acidente nuclear em Chernobyl.

Veja também

São Paulo - A Polícia Federal informou que seis funcionários da Eletronuclear que integravam o núcleo operacional das fraudes da empresa tiveram a prisão preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial.

A PF iniciou nesta quarta-feira, 6, a Operação Pripyat, com foco em fraudes no setor elétrico. Um dos alvos é o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, que está em prisão domiciliar.

O almirante já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio. Othon Pinheiro é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber ao menos R$ 4,5 milhões em propinas para facilitar a contratação dos consórcios responsáveis pelas obras da usina de Angra 3.

O caso do almirante e de outros 13 acusados de participar do esquema de desvios nas obras da usina de Angra 3, estava sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro , que cuida das ações da Lava Jato na Justiça Federal no Paraná.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o caso da Radioatividade foi deslocado para a Justiça Federal no Rio.

Cento e trinta policiais federais cumprem, no Estado no Rio de Janeiro e em Porto Alegre/RS, além das seis prisões preventivas, outros três mandados de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 26 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação está sendo realizada em conjunto com o Ministério Público Federal.

As investigações da PF apontam que um clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3.

A Operação Pripyat apura os crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, sendo um desdobramento no Rio de Janeiro da 16º fase da Operação Lava Jato denominada Radioatividade.

O nome da Operação refere-se à cidade ucraniana que se tornou uma espécie de "cidade fantasma" após o acidente nuclear em Chernobyl.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEletronuclearEmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrópoles globaisOperação Lava JatoPolícia FederalRio de Janeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame