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PF deflagra operação que identificou corrupção no Carf

A Operação Zelotes desarticulou um esquema de corrupção no órgão responsável pelo julgamento de recursos administrativos de autuação promovidas pela Receita

Brasão da Polícia Federal: o prejuízo já apurado é de R$ 5,7 bilhões para os cofres públicos (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 08h19.

Brasília - A Policia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 26 a Operação Zelotes, que desarticulou um esquema de corrupção no Conselho de administração de Recursos Fiscais (Carf), órgão responsável pelo julgamento de recursos administrativos de autuação promovidas pela Receita Federal.

As investigações iniciadas em 2013 apontaram que grupos de servidores estariam manipulando o trâmite de processos e o resultado de julgamentos no conselho.

A investigação se estende sobre julgamentos suspeitos na ordem de R$ 19 bilhões, com prejuízo já apurado de R$ 5,7 bilhões para os cofres públicos.

A organização atuava no órgão patrocinando interesses privados, buscando influenciar e corromper conselheiros com o objetivo de conseguir a anulação ou diminuir os valores dos autos de infração e da Receita, o que resultaria em milhões de reais economizados pelas empresas autuadas em detrimento do erário da União.

Servidores repassavam informações privilegiadas para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia em Brasília, São Paulo e em outras localidades para que realizassem captação de clientes e oferecessem facilidades no Carf.

Ao todo, 180 policiais federais e 35 fiscais da Receita federal cumprem 41 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, do Ceará e no Distrito Federal.

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Brasília - A Policia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 26 a Operação Zelotes, que desarticulou um esquema de corrupção no Conselho de administração de Recursos Fiscais (Carf), órgão responsável pelo julgamento de recursos administrativos de autuação promovidas pela Receita Federal.

As investigações iniciadas em 2013 apontaram que grupos de servidores estariam manipulando o trâmite de processos e o resultado de julgamentos no conselho.

A investigação se estende sobre julgamentos suspeitos na ordem de R$ 19 bilhões, com prejuízo já apurado de R$ 5,7 bilhões para os cofres públicos.

A organização atuava no órgão patrocinando interesses privados, buscando influenciar e corromper conselheiros com o objetivo de conseguir a anulação ou diminuir os valores dos autos de infração e da Receita, o que resultaria em milhões de reais economizados pelas empresas autuadas em detrimento do erário da União.

Servidores repassavam informações privilegiadas para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia em Brasília, São Paulo e em outras localidades para que realizassem captação de clientes e oferecessem facilidades no Carf.

Ao todo, 180 policiais federais e 35 fiscais da Receita federal cumprem 41 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, do Ceará e no Distrito Federal.

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