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PF deflagra 7ª fase da Acrônimo e mira sobrinho de Pimentel

Felipe Torres é sócio de Pimentel numa rede do restaurante Madero em um shopping na cidade de Piracicaba (SP), ele foi alvo de condução coercitiva

PF: a Acrônimo investiga esquema de corrupção envolvendo a liberação de empréstimos do BNDES e outros atos em troca de pagamento de propina para Pimentel (Sergio Moraes / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 16h09.

Brasília - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 13, a 7ª fase da Operação Acrônimo. O alvo principal é um sobrinho do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

Felipe Torres é sócio de Pimentel numa rede do restaurante Madero em um shopping na cidade de Piracicaba (SP). Ele foi alvo de condução coercitiva e houve busca e apreensão em seus endereços.

A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ao todo foram dois mandados de condução coercitiva no Distrito Federal, Paraná e São Paulo.

O segundo foi contra o empresário Sebastião Dutra, da empresa Color Print. Ele teria omitido notas fiscais falsas para uma empresa que fez obras no restaurante e para a campanha de Pimentel.

A Operação Acrônimo investiga esquema de corrupção envolvendo a liberação de empréstimos do BNDES e outros atos em troca de pagamento de propina para Fernando Pimentel.

Na época dos supostos fatos ele era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff, com ingerência no banco. O petista não é alvo da ação desta terça-feira.

Em junho, a revista Época divulgou que o aporte no restaurante veio de uma propina de R$ 20 milhões paga pela montadora Caoa em troca de isenção fiscal dada por Pimentel enquanto ministro.

A informação foi dada pelo empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené, operador de Pimentel, em depoimento de delação premiada. O dinheiro foi repassado para a Color Print por meio de contrato fictício. Essa gráfica atendia a campanha do petista.

A reportagem não localizou os envolvidos e o espaço está aberto para manifestações.

Nota do Madero a EXAME.com:

O restaurante Madero esclareceu que Felipe Torres foi franqueado da rede na cidade de Piracicaba-SP até outubro de 2015, quando a franqueadora recomprou a franquia e encerrou o relacionamento comercial com ele.

A rede disse ainda que apoia o trabalho da Justiça brasileira no combate à corrupção.

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Brasília - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 13, a 7ª fase da Operação Acrônimo. O alvo principal é um sobrinho do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

Felipe Torres é sócio de Pimentel numa rede do restaurante Madero em um shopping na cidade de Piracicaba (SP). Ele foi alvo de condução coercitiva e houve busca e apreensão em seus endereços.

A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ao todo foram dois mandados de condução coercitiva no Distrito Federal, Paraná e São Paulo.

O segundo foi contra o empresário Sebastião Dutra, da empresa Color Print. Ele teria omitido notas fiscais falsas para uma empresa que fez obras no restaurante e para a campanha de Pimentel.

A Operação Acrônimo investiga esquema de corrupção envolvendo a liberação de empréstimos do BNDES e outros atos em troca de pagamento de propina para Fernando Pimentel.

Na época dos supostos fatos ele era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff, com ingerência no banco. O petista não é alvo da ação desta terça-feira.

Em junho, a revista Época divulgou que o aporte no restaurante veio de uma propina de R$ 20 milhões paga pela montadora Caoa em troca de isenção fiscal dada por Pimentel enquanto ministro.

A informação foi dada pelo empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené, operador de Pimentel, em depoimento de delação premiada. O dinheiro foi repassado para a Color Print por meio de contrato fictício. Essa gráfica atendia a campanha do petista.

A reportagem não localizou os envolvidos e o espaço está aberto para manifestações.

Nota do Madero a EXAME.com:

O restaurante Madero esclareceu que Felipe Torres foi franqueado da rede na cidade de Piracicaba-SP até outubro de 2015, quando a franqueadora recomprou a franquia e encerrou o relacionamento comercial com ele.

A rede disse ainda que apoia o trabalho da Justiça brasileira no combate à corrupção.

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