PF abre inquérito para apurar crimes contra indígenas Yanomami
Serão investigados crimes de genocídio, omissão de socorro, crimes ambientais e peculato. A investigação tramitará em Roraima, sob sigilo
Terra Indígena Yanomami: Dino disse ver "fortes indícios" de genocídio por parte da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (Aldarey Tamandaré/Fotos Públicas)
25 de janeiro de 2023, 12h42
A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito, por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para apurar os responsáveis pela crise humanitária na Terra Indígena Yanomami. Serão investigados crimes de genocídio, omissão de socorro, crimes ambientais e peculato. A investigação tramitará em Roraima, sob sigilo.
Em coletiva realizada na última segunda-feira, dia 23, Dino disse ver "fortes indícios" de genocídio por parte da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro disse que "assassinar crianças é forma óbvia de levar a um extermínio de um povo". De acordo com a pasta, mais de 500 crianças indígenas morreram por causas evitáveis nos últimos quatro anos na região.
O ministro também apontou para indícios de corrupção e disse que "milhões de reais foram alocados" a atendimento aos indígenas, "mas não encontraram eficácia". Outro eixo de ação do ministério de acordo com o Dino, será a "desintrusão" de terras invadidas por garimpo ilegal.
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