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Pezão diz que vai continuar a investir em segurança

Governador do Rio disse que ainda "não ganhou a guerra" da segurança no estado

O candidato ao governo do RJ, Pezão, durante Caminhada no Calçadão de Bangu no Rio de Janeiro (Fernando Maia/Pezão 15/Divulgação)

O candidato ao governo do RJ, Pezão, durante Caminhada no Calçadão de Bangu no Rio de Janeiro (Fernando Maia/Pezão 15/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 23h03.

Rio de Janeiro - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, candidato à reeleição pelo PMDB, afirmou na noite desta segunda-feira em entrevista ao RJTV, da Rede Globo, que "não ganhou a guerra" e que "não é fácil, mas vamos perseverar", ao ser confrontado com promessa feita há quatro anos pelo antecessor, Sérgio Cabral (PMDB), de que até 2014 não haveria "nenhuma comunidade do Rio sob controle de bandidos, sejam traficantes ou milicianos".

"A gente sabe que não ganhou a guerra, tem muita coisa a ser feita e assumo o compromisso de continuar a investir na segurança", disse Pezão.

Perguntado se o governo prometeu o que não poderia cumprir para conseguir votos ou se houve falha no planejamento das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o candidato alegou que houve uma migração do crime e afirmou que o governo está "acompanhando o deslocamento da mancha criminal".

Pezão voltou a prometer a inauguração de oito UPPs até o fim do ano no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, ocupado pelo Exército desde abril, e afirmou que serão contratados mais 6 mil PMs este ano.

Segundo ele, o efetivo total da corporação é hoje de 49 mil, ante 37 mil em 2007.

"Fizemos 38 UPPs, fomos em todas as grandes comunidades e a última é a Maré, onde vamos instalar mais oito UPPS até o fim do ano. Vamos continuar a avançar e, onde a mancha criminal se deslocou, estamos indo, na Baixada, na Mangueirinha, em Niterói. Estamos contratando mais seis mil policiais. Não é fácil, mas a gente mostrou que tem um caminho", declarou o candidato.

Quando a repórter insistiu na questão das UPPs e perguntou se o governo prometeu mais do que poderia entregar, Pezão declarou: "O Beltrame (José Mariano Beltrame, secretário de Segurança) teve autonomia para estudar as manchas criminais e achou que era possível. Vou perseguir este caminho."

Perguntado sobre o compromisso firmado junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) de sanear pelo menos 80% da Baía de Guanabara até os Jogos de 2016, que dificilmente será cumprido, segundo análise de ambientalistas, o governador declarou: "Não quero me comprometer com metas. A Baía estará melhor em 2016."

Pezão foi o primeiro candidato ao governo do Rio a ser entrevistado ao vivo pelo RJTV.

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