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Petroleiros preparam greve por tempo indeterminado

Na reunião desta terça, dirigentes da FUP ressaltaram que a greve visa interromper o que eles classificam como "desmonte da Petrobras"

Petroleiros: categoria também se viu obrigada a suspender uma greve de 72 horas no final de maio por força da Justiça (Germando Luders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de junho de 2018 às 12h34.

Rio - O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) está reunido, em Curitiba , para definir os próximos passos do movimento de greve, agora por tempo indeterminado. Assim como os empregados da Eletrobras, a categoria também se viu obrigada a suspender uma greve de 72 horas no final de maio por força da Justiça, depois que Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou a greve abusiva e determinou multa diária de R$1 milhão em caso de continuidade.

Em reunião na manhã desta terça-feira, 12, a FUP alertou que a greve deste ano, já aprovada em assembleias, pretende reproduzir a paralisação de 1995, a maior greve da categoria, que durou cerca de um mês e trouxe problemas ao abastecimento de combustíveis do país, além de demissões e outras punições aos grevistas.

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Na reunião desta terça, dirigentes da FUP ressaltaram que a greve visa interromper o que eles classificam como "desmonte da Petrobras", que tem um plano de US$ 21 bilhões de desinvestimentos. Entre os ativos anunciados à venda estão quatro refinarias da estatal, cujos trabalhadores poderão ser demitidos, segundo a FUP.

Entre outras palavras de ordem, os petroleiros afirmaram na reunião que se houver greve de fato, param o Brasil, como ocorreu recentemente na greve dos caminhoneiros.

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