Petrobras fechou contrato sem aprovação de advogados, diz TV
Segundo reportagem do Jornal Nacional, contrato com a Alstom foi fechado mesmo com recomendação contra do departamento jurídico
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2014 às 21h35.
São Paulo - A Petrobras fechou contratos com a Alstom mesmo com o seu departamento jurídico advertindo que seria um mau negócio, segundo reportagem veiculada pelo Jornal Nacional nesta quinta-feira.
Ainda segundo a reportagem, os contratos, que foram fechados nos governos FHC, Lula e Dilma, seriam para a contratação de turbinas para a termelétrica de Nova Piratininga, em São Paulo. Todos os acordos foram feitos sem licitação, em regime de urgência.
O negócio custou US$ 49,7 milhões, e os termos do contrato chamaram a atenção do departamento jurídico. O setor identificou, segundo o JN, 22 problemas que poderiam causar prejuízos para a Petrobras.
Na quarta-feira da semana passada, a Polícia Federal apreendeu documentos que sugerem que a Alstom pagou propina para a estatal.
O dinheiro teria sido pago pelo projeto de Termorio, maior termoelétrica a gás do Brasil, construída pela multinacional francesa. Faturas comerciais, acordos de consultoria, e-mails, extratos bancários e depoimentos apontam a prática ilícita em relação ao projeto.
A Alstom também é investigada por contratos fechados com o Metrô de São Paulo e com a CPTM.
A companhia foi delatada por formação de cartel no processo de licitação para o oferecimento de trens, e, em janeiro, um diretor chegou a confirmar o pagamento de propinas ao Estado de São Paulo.
Matéria atualizada com mais informações às 21h35min do mesmo dia.
São Paulo - A Petrobras fechou contratos com a Alstom mesmo com o seu departamento jurídico advertindo que seria um mau negócio, segundo reportagem veiculada pelo Jornal Nacional nesta quinta-feira.
Ainda segundo a reportagem, os contratos, que foram fechados nos governos FHC, Lula e Dilma, seriam para a contratação de turbinas para a termelétrica de Nova Piratininga, em São Paulo. Todos os acordos foram feitos sem licitação, em regime de urgência.
O negócio custou US$ 49,7 milhões, e os termos do contrato chamaram a atenção do departamento jurídico. O setor identificou, segundo o JN, 22 problemas que poderiam causar prejuízos para a Petrobras.
Na quarta-feira da semana passada, a Polícia Federal apreendeu documentos que sugerem que a Alstom pagou propina para a estatal.
O dinheiro teria sido pago pelo projeto de Termorio, maior termoelétrica a gás do Brasil, construída pela multinacional francesa. Faturas comerciais, acordos de consultoria, e-mails, extratos bancários e depoimentos apontam a prática ilícita em relação ao projeto.
A Alstom também é investigada por contratos fechados com o Metrô de São Paulo e com a CPTM.
A companhia foi delatada por formação de cartel no processo de licitação para o oferecimento de trens, e, em janeiro, um diretor chegou a confirmar o pagamento de propinas ao Estado de São Paulo.
Matéria atualizada com mais informações às 21h35min do mesmo dia.