Pessoa diz que negociou propina com Eletrobras, diz Veja
A informação, divulgada pela edição deste sábado da revista Veja, consta de delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2015 às 15h54.
São Paulo - O diretor da Eletrobras Valter Luiz Cardeal teria negociado propina em setembro do ano passado em contrato de R$ 2,9 bilhões do consórcio Una 3 - formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC - para obras na Usina de Angra 3.
A informação, divulgada pela edição deste sábado da revista Veja, consta de delação premiada do dono da UTC , Ricardo Pessoa.
Segundo Pessoa, a Eletrobras pediu um desconto de 10% ao consórcio, que aceitou um abatimento de 6%. A diferença, diz o delator, teria ido para a campanha da reeleição de Dilma Rousseff (PT).
Cardeal teria avisado os petistas sobre os 4 pontos porcentuais de diferença e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso pela Lava Jato, teria procurado Pessoa para exigir o pagamento.
A revista destaca que Cardeal é próximo de Dilma desde a década de 1990, quando ela era secretária de Energia do Rio Grande do Sul e ele dirigia a companhia estadual de energia, a CEEE.
Quando assumiu o Ministério de Minas e Energia, Cardeal assumiu a presidência dos conselhos de Furnas e da Eletronorte. O executivo chegou a ser denunciado pelo Ministério Público por gestão fraudulenta e desvio de recursos.
Segundo a publicação, Pessoa disse que também repassou R$ 3 milhões do contrato de Angra 3 ao PMDB. A negociação teria passado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e pelo senador Romero Jucá (RR).
A posição dos políticos e das empresas mencionados não foi divulgada pela revista.
São Paulo - O diretor da Eletrobras Valter Luiz Cardeal teria negociado propina em setembro do ano passado em contrato de R$ 2,9 bilhões do consórcio Una 3 - formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC - para obras na Usina de Angra 3.
A informação, divulgada pela edição deste sábado da revista Veja, consta de delação premiada do dono da UTC , Ricardo Pessoa.
Segundo Pessoa, a Eletrobras pediu um desconto de 10% ao consórcio, que aceitou um abatimento de 6%. A diferença, diz o delator, teria ido para a campanha da reeleição de Dilma Rousseff (PT).
Cardeal teria avisado os petistas sobre os 4 pontos porcentuais de diferença e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso pela Lava Jato, teria procurado Pessoa para exigir o pagamento.
A revista destaca que Cardeal é próximo de Dilma desde a década de 1990, quando ela era secretária de Energia do Rio Grande do Sul e ele dirigia a companhia estadual de energia, a CEEE.
Quando assumiu o Ministério de Minas e Energia, Cardeal assumiu a presidência dos conselhos de Furnas e da Eletronorte. O executivo chegou a ser denunciado pelo Ministério Público por gestão fraudulenta e desvio de recursos.
Segundo a publicação, Pessoa disse que também repassou R$ 3 milhões do contrato de Angra 3 ao PMDB. A negociação teria passado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e pelo senador Romero Jucá (RR).
A posição dos políticos e das empresas mencionados não foi divulgada pela revista.