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Perto de Venceslau, polícia amplia patrulhamento

A PM fechou nesta quinta-feira o acesso de 400 metros que liga a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) à entrada da Penitenciária 2


	Helicóptero da Polícia Militar do estado de São Paulo: nesta quinta-feira, o helicóptero Águia, da PM, passou o dia todo sobrevoando os presídios da região oeste
 (Wikimedia Commons)

Helicóptero da Polícia Militar do estado de São Paulo: nesta quinta-feira, o helicóptero Águia, da PM, passou o dia todo sobrevoando os presídios da região oeste (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 09h58.

São Paulo - As notícias sobre uma possível fuga de líderes do PCC levaram a Polícia Militar a entrar em alerta e a fechar nesta quinta-feira, 27, o acesso de 400 metros que liga a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) à entrada da Penitenciaria 2 de Presidente Venceslau.

Além do Comando de Operações Especiais (COE) que mantém 15 homens numa mata próxima do presídio, a Tropa de Choque e o Grupo de Intervenção Rápida (GIR), que atua para combater motins, estão de prontidão.

Do lado de fora, os homens do COE têm reforço da PM, que atua há cinco dias na fiscalização de suspeitos dentro da cidade e principalmente de carros nas estradas da região.

Nesta quinta-feira, o helicóptero Águia, da PM, passou o dia todo sobrevoando os presídios da região oeste, incluindo penitenciárias de Mirandópolis, Lavínia e Valparaíso. Apesar do clima, a expectativa era de que as visitas seriam mantidas sábado e domingo nas penitenciárias.

Vulnerabilidade

Os agentes dizem que a notícia sobre o poder do PCC em invadir as penitenciárias com helicópteros não assusta nem aumenta a vulnerabilidade.

"A gente já vive em constante vulnerabilidade há muito tempo, com a superlotação, pois há presos demais e faltam agentes. Além disso, somos todos os dias agredidos pelos presos. Tenho amigos que evitam sair sozinhos ou com a família à noite. Estamos aqui, à mercê dos bandidos, nem armas temos. A gente depende de outros órgãos de segurança e o que podemos fazer é entregar nossas vidas nas mãos de Deus", disse um agente que trabalha na P1 de Mirandópolis. Ele só estranha não haver rebeliões.

"Aqui, por exemplo, falta água na penitenciária, e mesmo assim, eles estão quietos", disse o mesmo agente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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