Perillo omitiu na CPI ter comprado um segundo imóvel
Tucano não mencionou a compra de um novo imóvel durante o período em que negociava a venda de sua casa no condomínio Alphaville, em Goiânia
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2012 às 09h55.
Brasília - O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), omitiu à CPI do Cachoeira a compra de um novo imóvel durante o período em que negociava a venda de sua casa no condomínio Alphaville, em Goiânia, na qual o contraventor Carlinhos Cachoeira foi preso meses depois. A movimentação financeira para essa outra aquisição está registrada nos extratos da conta bancária do tucano, que, no depoimento à comissão, não mencionou a transação.
"Tinha necessidade de me mudar para uma casa maior, já como governador. Resolvi, no fim de dezembro, alugar outra casa no mesmo condomínio, mas precisava dispor da casa antiga. Afinal de contas, não tinha condições nem rendimentos para continuar pagando o aluguel de uma casa e pagando essas despesas todas de outra casa", afirmou o governador à CPI, nada dizendo ao relator Odair Cunha (PT-MG) sobre a outra negociação.
Questionado pela reportagem, Perillo nega-se a dar detalhes sobre o tipo, o valor total e a localização do imóvel, alegando tratar-se de uma "questão particular". Os extratos bancários mostram que, a 6 de abril, dois dias após receber o segundo cheque de Cachoeira, Perillo pagou parcela de R$ 200 mil do novo bem. Em julho, depois de receber o último pagamento pela venda da casa, sacou R$ 200 mil em espécie da sua conta. Um mês depois, depositou valor idêntico na conta.
Por meio do seu advogado, Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, o governador afirmou que o imóvel adquirido está declarado no Imposto de Renda. A reportagem não encontrou registros do imóvel nos cartórios de Goiânia.
Sobre o saque em espécie, Kakay informou que Perillo retirou o dinheiro para comprar outro imóvel porque o vendedor queria receber em espécie. "Como o negócio não deu certo, ele voltou a depositar o dinheiro em sua própria conta", afirmou o advogado. A negociação para a venda da casa para Cachoeira foi feita pelo assessor especial de Perillo, Lúcio Fiuza, que depõe hoje na CPI do Cachoeira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Brasília - O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), omitiu à CPI do Cachoeira a compra de um novo imóvel durante o período em que negociava a venda de sua casa no condomínio Alphaville, em Goiânia, na qual o contraventor Carlinhos Cachoeira foi preso meses depois. A movimentação financeira para essa outra aquisição está registrada nos extratos da conta bancária do tucano, que, no depoimento à comissão, não mencionou a transação.
"Tinha necessidade de me mudar para uma casa maior, já como governador. Resolvi, no fim de dezembro, alugar outra casa no mesmo condomínio, mas precisava dispor da casa antiga. Afinal de contas, não tinha condições nem rendimentos para continuar pagando o aluguel de uma casa e pagando essas despesas todas de outra casa", afirmou o governador à CPI, nada dizendo ao relator Odair Cunha (PT-MG) sobre a outra negociação.
Questionado pela reportagem, Perillo nega-se a dar detalhes sobre o tipo, o valor total e a localização do imóvel, alegando tratar-se de uma "questão particular". Os extratos bancários mostram que, a 6 de abril, dois dias após receber o segundo cheque de Cachoeira, Perillo pagou parcela de R$ 200 mil do novo bem. Em julho, depois de receber o último pagamento pela venda da casa, sacou R$ 200 mil em espécie da sua conta. Um mês depois, depositou valor idêntico na conta.
Por meio do seu advogado, Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, o governador afirmou que o imóvel adquirido está declarado no Imposto de Renda. A reportagem não encontrou registros do imóvel nos cartórios de Goiânia.
Sobre o saque em espécie, Kakay informou que Perillo retirou o dinheiro para comprar outro imóvel porque o vendedor queria receber em espécie. "Como o negócio não deu certo, ele voltou a depositar o dinheiro em sua própria conta", afirmou o advogado. A negociação para a venda da casa para Cachoeira foi feita pelo assessor especial de Perillo, Lúcio Fiuza, que depõe hoje na CPI do Cachoeira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.