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Perillo descarta palanque duplo entre PSDB e PSB

"Não dá para se pensar em palanque duplo. Não tem cabimento", avaliou o governador de Goiás nesta quinta-feira, 24

Marconi Perillo: governador de Goiás faz coro ao posicionamento do governador mineiro Antônio Anastasia (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 16h01.

São Paulo - O governador de Goiás, Marconi Perillo ( PSDB ), se juntou ao grupo dos tucanos que não apoiam palanques duplos entre seu partido e o PSB , do governador Eduardo Campos, nos estados.

"Não dá para se pensar em palanque duplo. Não tem cabimento", avaliou Perillo nesta quinta-feira, 24, ao deixar evento organizado pela The Economist.

Ele faz coro ao posicionamento do governador mineiro Antônio Anastasia (PSDB), que, nesta quarta-feira, 23, em entrevista à TV Estadão, adiantou que seria "difícil" explicar ao eleitor sobre a composição de palanques duplos.

Nesta quinta, presente no mesmo evento que Perillo, Anastasia reforçou: "a questão do palanque duplo é uma figura um pouco estranha. É difícil explicar ao eleitor, num dia você está com um candidato, no outro está com outro candidato. Isso tem que ser melhor definido".

Lideranças do PSB e do PSDB tem conversado sobre a possibilidade de coligações regionais nos estados, a despeito da disputa presidencial.

Há locais críticos, como o Estado de São Paulo, onde Aécio resiste a ceder espaço no palanque ao grupo de Campos. Parte do PSB paulista, como o dirigente estadual da sigla, Márcio França, contudo, defende o apoio a Alckmin.

Eduardo Campos e Aécio Neves, neste caso, teriam que dividir o espaço. A questão em São Paulo tem mais um fator de complicação: a ex-senadora e agora correligionária de Campos, Marina Silva, defende o lançamento de nome próprio do partido.

Perillo foi enfático ao apontar que, em Goiás, Eduardo Campos se aliou a "adversários históricos" do PSDB e que "não tem cabimento" formar palanques duplos no primeiro turno.

"É absolutamente salutar que esse tipo de pré-acordo (entre PSB e PSDB) exista, se quiserem chegar à Presidência. Se é para vencer a eleição, tem que haver entendimento de que, no segundo turno, o vencedor tenha apoio do vencido", disse o governador goiano, avaliando como positivas as conversas entre Aécio e Campos, desde que não interfiram no primeiro turno.

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São Paulo - O governador de Goiás, Marconi Perillo ( PSDB ), se juntou ao grupo dos tucanos que não apoiam palanques duplos entre seu partido e o PSB , do governador Eduardo Campos, nos estados.

"Não dá para se pensar em palanque duplo. Não tem cabimento", avaliou Perillo nesta quinta-feira, 24, ao deixar evento organizado pela The Economist.

Ele faz coro ao posicionamento do governador mineiro Antônio Anastasia (PSDB), que, nesta quarta-feira, 23, em entrevista à TV Estadão, adiantou que seria "difícil" explicar ao eleitor sobre a composição de palanques duplos.

Nesta quinta, presente no mesmo evento que Perillo, Anastasia reforçou: "a questão do palanque duplo é uma figura um pouco estranha. É difícil explicar ao eleitor, num dia você está com um candidato, no outro está com outro candidato. Isso tem que ser melhor definido".

Lideranças do PSB e do PSDB tem conversado sobre a possibilidade de coligações regionais nos estados, a despeito da disputa presidencial.

Há locais críticos, como o Estado de São Paulo, onde Aécio resiste a ceder espaço no palanque ao grupo de Campos. Parte do PSB paulista, como o dirigente estadual da sigla, Márcio França, contudo, defende o apoio a Alckmin.

Eduardo Campos e Aécio Neves, neste caso, teriam que dividir o espaço. A questão em São Paulo tem mais um fator de complicação: a ex-senadora e agora correligionária de Campos, Marina Silva, defende o lançamento de nome próprio do partido.

Perillo foi enfático ao apontar que, em Goiás, Eduardo Campos se aliou a "adversários históricos" do PSDB e que "não tem cabimento" formar palanques duplos no primeiro turno.

"É absolutamente salutar que esse tipo de pré-acordo (entre PSB e PSDB) exista, se quiserem chegar à Presidência. Se é para vencer a eleição, tem que haver entendimento de que, no segundo turno, o vencedor tenha apoio do vencido", disse o governador goiano, avaliando como positivas as conversas entre Aécio e Campos, desde que não interfiram no primeiro turno.

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