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Pelo menos 9 morrem durante a madrugada em São Paulo

De quarta para quinta-feira, nove pessoas morreram em ataques criminosos e confrontos com a polícia em São Paulo e nos municípios de sua região metropolitana

Polícia Militar faz uma operação na favela Paraisópolis, depois de mais um fim de semana violento na Grande São Paulo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 19h39.

São Paulo - Apesar das medidas de repressão ao crime organizado anunciadas ontem pelos governos federal e estadual, São Paulo vivenciou mais uma madrugada violenta nesta quinta-feira com pelo menos nove pessoas assassinadas.

De quarta para quinta-feira, nove pessoas morreram em ataques criminosos e confrontos com a polícia em São Paulo e nos municípios de sua região metropolitana, informou hoje a direção da polícia militar.

Segundo o boletim policial, os fatos foram registrados tanto nos Jardins, um dos bairros mais luxuosos da capital paulista, como nos subúrbios dos municípios de Diadema e São Bernardo do Campo.

Um suposto criminoso morreu em uma troca de tiros com a polícia nos Jardins depois que os proprietários de um posto de gasolina chamassem às autoridades para anunciar uma tentativa de assalto por parte de dois homens armados.

Em Cotia, na região metropolitana, um tiroteio entre policiais, guardas civis e um grupo acusado de tentar assaltar um supermercado deixou dois supostos criminosos mortos e um agente de segurança ferido.

Os confrontos foram registrados dois dias depois que o governo e as autoridades do estado de São Paulo anunciassem um plano conjunto para frear a onda de violência registrada na região.

O plano prevê a criação de um centro integrado de inteligência que coordenará o trabalho das forças de segurança regionais e federais.

Entre janeiro e setembro, a violência causou a morte de 982 civis e 90 policiais - a maioria fora do horário de trabalho - no estado de São Paulo, que possui mais de 40 milhões de pessoas.

Segundo as autoridades, essa violência é atribuída a uma reação de uma facção criminosa que atua em São Paulo, a qual articula suas ações de dentro dos presídios, a operações da polícia para combater o crime organizado.

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Segundo o boletim policial, os fatos foram registrados tanto nos Jardins, um dos bairros mais luxuosos da capital paulista, como nos subúrbios dos municípios de Diadema e São Bernardo do Campo.

Um suposto criminoso morreu em uma troca de tiros com a polícia nos Jardins depois que os proprietários de um posto de gasolina chamassem às autoridades para anunciar uma tentativa de assalto por parte de dois homens armados.

Em Cotia, na região metropolitana, um tiroteio entre policiais, guardas civis e um grupo acusado de tentar assaltar um supermercado deixou dois supostos criminosos mortos e um agente de segurança ferido.

Os confrontos foram registrados dois dias depois que o governo e as autoridades do estado de São Paulo anunciassem um plano conjunto para frear a onda de violência registrada na região.

O plano prevê a criação de um centro integrado de inteligência que coordenará o trabalho das forças de segurança regionais e federais.

Entre janeiro e setembro, a violência causou a morte de 982 civis e 90 policiais - a maioria fora do horário de trabalho - no estado de São Paulo, que possui mais de 40 milhões de pessoas.

Segundo as autoridades, essa violência é atribuída a uma reação de uma facção criminosa que atua em São Paulo, a qual articula suas ações de dentro dos presídios, a operações da polícia para combater o crime organizado.

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