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Pedido do PSDB não muda processo de impeachment, diz Cunha

Segundo presidente da Câmara, posição do PSDB pelo seu afastamento não altera o processo de impeachment da presidente Dilma

Eduardo Cunha: "Não há nenhuma mudança e minha decisão será dada de forma técnica", disse o deputado (Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 20h07.

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira, 11, que a posição do PSDB pelo seu afastamento "não altera em nenhuma vírgula" sua posição sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ele reafirmou que sua decisão - se abre ou não o processo - sairá até o fim deste mês.

"Não tenho prazo determinado e jamais o farei sob pressão. Não há nenhuma mudança e minha decisão será dada de forma técnica", disse Cunha.

O processo de impeachment, apresentado pela oposição liderada pelo PSDB, está sustentado nas "pedaladas fiscais", um possível crime de responsabilidade fiscal, que já foi condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Questionado se o posicionamento do PSDB o aproxima do governo Dilma Rousseff, de quem está rompido desde julho, Cunha disse que não.

"Essa decisão não me aproxima e nem me afasta de ninguém. Se eu tiver que criticar cada um que ficar contra mim eu terei que aplaudir cada um que fica a meu favor. Ganhei a eleição da Câmara competindo contra o governo e contra o PSDB. Então minha posição não muda em nada", disse ele.

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Ele reafirmou que sua decisão - se abre ou não o processo - sairá até o fim deste mês.

"Não tenho prazo determinado e jamais o farei sob pressão. Não há nenhuma mudança e minha decisão será dada de forma técnica", disse Cunha.

O processo de impeachment, apresentado pela oposição liderada pelo PSDB, está sustentado nas "pedaladas fiscais", um possível crime de responsabilidade fiscal, que já foi condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Questionado se o posicionamento do PSDB o aproxima do governo Dilma Rousseff, de quem está rompido desde julho, Cunha disse que não.

"Essa decisão não me aproxima e nem me afasta de ninguém. Se eu tiver que criticar cada um que ficar contra mim eu terei que aplaudir cada um que fica a meu favor. Ganhei a eleição da Câmara competindo contra o governo e contra o PSDB. Então minha posição não muda em nada", disse ele.

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