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Pedágio federal não terá reajuste de tarifas

Também foram suspensos os reajustes das tarifas de ônibus interestaduais, internacionais e semiurbanos, programados para as próximas semanas

Pedágio: a medida do governo federal é adotada dois dias depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar que pedágios paulistas não terão aumento neste ano (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 10h54.

Brasília - Pressionado pelas ruas, o Ministério dos Transportes decidiu suspender os reajustes de pedágios federais e das tarifas de ônibus interestaduais, internacionais e semiurbanos, programados para as próximas semanas.

O governo negocia com as empresas para que essa decisão não configure quebra de contrato. A medida é adotada dois dias depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar que pedágios paulistas não terão aumento neste ano.

A avaliação feita pelo ministro dos Transportes, César Borges, é de que não há clima para autorizar aumento nenhum. Por isso, ele optou por fortalecer trabalhos de revisão tarifária que já estavam em curso na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No caso dos ônibus interestaduais e internacionais, o reajuste deveria ocorrer em 1.º de julho. A agência reguladora, porém, já vinha passando um pente-fino nos custos do serviço e nas obrigações contratuais das empresas, para chegar a "uma tarifa mais justa ao usuário desse serviço".

Há 2.652 linhas de ônibus de longo curso em operação. Segundo a ANTT, o reajuste ficará suspenso até que as negociações em curso com as permissionárias sejam concluídas.

Nos bastidores, comenta-se que algum aumento poderá ser concedido mais adiante, quando os ânimos tiverem acalmado. Como alternativa, as empresas poderão receber compensações que garantam o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos.

O mesmo deverá ser feito com as linhas semiurbanas, que são aquelas que transpõem divisas entre Estados, mas percorrem distâncias inferiores a 75 km. O reajuste estava previsto para o fim de julho.

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O governo negocia com as empresas para que essa decisão não configure quebra de contrato. A medida é adotada dois dias depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar que pedágios paulistas não terão aumento neste ano.

A avaliação feita pelo ministro dos Transportes, César Borges, é de que não há clima para autorizar aumento nenhum. Por isso, ele optou por fortalecer trabalhos de revisão tarifária que já estavam em curso na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No caso dos ônibus interestaduais e internacionais, o reajuste deveria ocorrer em 1.º de julho. A agência reguladora, porém, já vinha passando um pente-fino nos custos do serviço e nas obrigações contratuais das empresas, para chegar a "uma tarifa mais justa ao usuário desse serviço".

Há 2.652 linhas de ônibus de longo curso em operação. Segundo a ANTT, o reajuste ficará suspenso até que as negociações em curso com as permissionárias sejam concluídas.

Nos bastidores, comenta-se que algum aumento poderá ser concedido mais adiante, quando os ânimos tiverem acalmado. Como alternativa, as empresas poderão receber compensações que garantam o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos.

O mesmo deverá ser feito com as linhas semiurbanas, que são aquelas que transpõem divisas entre Estados, mas percorrem distâncias inferiores a 75 km. O reajuste estava previsto para o fim de julho.

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