PDT se posiciona contra impeachment de Dilma
A Executiva do partido já havia se posicionado neste sentido, mas faltava a confirmação pelo diretório para fechar a questão
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 10h15.
Brasília - O PDT fechou questão contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, classificando-o de golpe, em reunião do Diretório Nacional que contou com a presença de integrantes das bancadas da Câmara e do Senado.
A Executiva do partido já havia se posicionado neste sentido, mas faltava a confirmação pelo diretório para fechar a questão –aqueles parlamentares que não seguirem a orientação da direção da sigla estarão sujeitos a sanções previstas no estatuto do PDT.
“O Diretório Nacional fecha questão contra o golpe do impeachment”, afirmou o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi.
“Por falta de qualificação e conteúdo jurídico que possui essa aceitação (do pedido de impeachment) não há nenhum fato legal, não há prova, não há nenhum fato que atinja a honra da presidente Dilma”, disse Lupi, lembrando que a presidente era filiada ao PDT antes de seguir para o PT e concorrer à Presidência da República.
Lupi citou ainda a história do partido e de importantes representantes do trabalhismo brasileiro, como os ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, e afirmou que o trabalhismo é vítima, em um processo histórico, do capital. Na reunião desta sexta-feira, o partido deve ainda prestar homenagem ao fundador do PDT Leonel Brizola, que faria aniversário nesta sexta-feira.
Durante seu discurso, Lupi não economizou elogios ao ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (CE), que passou a integrar os quadros do partido no ano passado.
Ao iniciar sua fala aos correligionários, Ciro negou que tenha se filiado ao partido apenas com a intenção concorrer a algum cargo específico, mas disse que aceita "qualquer tarefa" que o PDT entenda que ele esteja à altura. O ex-governador encerrou o discurso sob coro de "Brasil pra frente, Ciro presidente".
Brasília - O PDT fechou questão contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, classificando-o de golpe, em reunião do Diretório Nacional que contou com a presença de integrantes das bancadas da Câmara e do Senado.
A Executiva do partido já havia se posicionado neste sentido, mas faltava a confirmação pelo diretório para fechar a questão –aqueles parlamentares que não seguirem a orientação da direção da sigla estarão sujeitos a sanções previstas no estatuto do PDT.
“O Diretório Nacional fecha questão contra o golpe do impeachment”, afirmou o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi.
“Por falta de qualificação e conteúdo jurídico que possui essa aceitação (do pedido de impeachment) não há nenhum fato legal, não há prova, não há nenhum fato que atinja a honra da presidente Dilma”, disse Lupi, lembrando que a presidente era filiada ao PDT antes de seguir para o PT e concorrer à Presidência da República.
Lupi citou ainda a história do partido e de importantes representantes do trabalhismo brasileiro, como os ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, e afirmou que o trabalhismo é vítima, em um processo histórico, do capital. Na reunião desta sexta-feira, o partido deve ainda prestar homenagem ao fundador do PDT Leonel Brizola, que faria aniversário nesta sexta-feira.
Durante seu discurso, Lupi não economizou elogios ao ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (CE), que passou a integrar os quadros do partido no ano passado.
Ao iniciar sua fala aos correligionários, Ciro negou que tenha se filiado ao partido apenas com a intenção concorrer a algum cargo específico, mas disse que aceita "qualquer tarefa" que o PDT entenda que ele esteja à altura. O ex-governador encerrou o discurso sob coro de "Brasil pra frente, Ciro presidente".