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Partidos declaram apoio a Chinaglia para presidir a Câmara

No Salão Verde, o PT e seis partidos, entre eles, PDT, PCdoB e o PROS, lançaram oficialmente o nome do petista ao cargo

Seis partidos declararam nesta quarta-feira (17) apoio a candidatura do petista Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara (Arquivo/Agência Brasil)

Seis partidos declararam nesta quarta-feira (17) apoio a candidatura do petista Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 12h06.

Brasília - Em clima de recesso, cinco dias antes da data oficial, os partidos na Câmara dos Deputados se dedicaram hoje (17) a declarar apoios às candidaturas de parlamentares que disputarão a presidência da Casa no dia 1º de fevereiro.

No Salão Verde, o PT e seis partidos, entre eles, PDT, PCdoB e o PROS, lançaram oficialmente o nome de Arlindo Chinaglia (PT-SP) que já ocupou o cargo entre 2007 e 2009 e hoje é primeiro-vice-presidente da Casa.

Chinaglia disse que trabalhará para tentar ampliar o apoio a sua campanha. Segundo ele, apesar de muitos deputados já terem declarado apoio ao adversário Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “não há unanimidade nos partidos”. O candidato destacou que respeitará seus adversários na disputa e disse que a tarefa de presidente da Câmara “é árdua” e exige capacidade de articulação e negociação.

“O presidente da Câmara, para ser bom, sempre vai ter resistência de outros Poderes. O Parlamento, para exercer com altivez seu papel vai divergir, em algum momento com o que o Executivo faz, com o que o Judiciário faz”, avaliou. Do partido do governo, Chinaglia garantiu que conduzirá a Casa com independência. “A Mesa tem o dever da imparcialidade. Nem vai servir ao governo, nem à oposição”, afirmou.

O discurso segue a mesma linha defendida por Cunha que recebeu nesta quarta-feira o apoio oficial do PTB, PSC e DEM. Outros partidos ainda estudam acompanhar o peemedebista, entre eles o PR, PSD e PP. Segundo Cunha, o apoio já foi declarado por 109 deputados.

O peemedebista disse que buscará uma Câmara mais independente “nem contra nem submissa ao governo. Uma Câmara mais altiva. Não viemos fazer qualquer tipo de bravata. Só vamos cumprir o regimento interno e a Constituição e tratar todos com igualdade, seja do governo ou da oposição”.

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