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Partido de Marina já certificou 160 mil assinaturas

Rede Sustentabilidade avalia que já tem o número suficiente de assinaturas para a formação do partido

Ex-senadora Marina Silva no lançamento de seu partido: para que o partido seja registrado, são necessárias 491.656 assinaturas válidas (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 21h05.

Brasília - A Rede Sustentabilidade avalia que já tem o número suficiente de assinaturas para a formação do partido da ex-ministra Marina Silva . "Já temos cerca de 832 mil assinaturas, sendo 160 mil certificadas", informou Marcela Moraes, coordenadora de Organização da nova legenda, nesta segunda-feira, após reunião da Executiva da Rede. Marcela disse que outras 550 mil assinaturas já catalogadas pelos integrantes da Rede foram encaminhadas aos cartórios eleitorais. Para que o partido seja registrado, são necessárias 491.656 assinaturas válidas.

Também na reunião da Executiva desta segunda foi informado o pedido de criação de seis diretórios estaduais: Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina e Sergipe. Todos eles já cumpriram as formalidades legais. A legislação exige ainda que mais três Estados alcancem o número de assinaturas válidas, correspondentes a 0,1% do eleitoral local.

Marcela Moraes disse que, nesta semana, outros dois ou três Estados poderão pedir o registro dos diretórios. Já estão próximos de cumprir todas as formalidades Acre, Alagoas, Amapá, Rondônia e Tocantins.

Com a batalha das assinaturas quase ganha, a Rede Sustentabilidade se prepara agora para outra luta. E essa depende muito da atuação de Marina Silva. Caberá a ela trabalhar no Senado para evitar que seja aprovada até outubro (quando ficará faltando um ano para a eleição do ano que vem) a lei que cria obstáculos ao fundo partidário e ao tempo de TV para os novos partidos. No semestre passado, numa votação relâmpago, a Câmara aprovou proposta que, se for confirmada pelos senadores, dificultará o acesso de Marina Silva ao programa eleitoral, caso ela decida se candidatar a presidente da República.

Na pesquisa Ibope/Estado de S. Paulo de 18 de julho, numa simulação de segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff e Marina Silva, foi registrado empate técnico. A presidente aparece com 35% da preferência do eleitorado, contra 34% de Marina. Na simulação do primeiro turno, Dilma teria, segundo a pesquisa, 30% das intenções de voto, contra 22% de Marina, 13% do tucano Aécio Neves e 5% do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

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Também na reunião da Executiva desta segunda foi informado o pedido de criação de seis diretórios estaduais: Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina e Sergipe. Todos eles já cumpriram as formalidades legais. A legislação exige ainda que mais três Estados alcancem o número de assinaturas válidas, correspondentes a 0,1% do eleitoral local.

Marcela Moraes disse que, nesta semana, outros dois ou três Estados poderão pedir o registro dos diretórios. Já estão próximos de cumprir todas as formalidades Acre, Alagoas, Amapá, Rondônia e Tocantins.

Com a batalha das assinaturas quase ganha, a Rede Sustentabilidade se prepara agora para outra luta. E essa depende muito da atuação de Marina Silva. Caberá a ela trabalhar no Senado para evitar que seja aprovada até outubro (quando ficará faltando um ano para a eleição do ano que vem) a lei que cria obstáculos ao fundo partidário e ao tempo de TV para os novos partidos. No semestre passado, numa votação relâmpago, a Câmara aprovou proposta que, se for confirmada pelos senadores, dificultará o acesso de Marina Silva ao programa eleitoral, caso ela decida se candidatar a presidente da República.

Na pesquisa Ibope/Estado de S. Paulo de 18 de julho, numa simulação de segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff e Marina Silva, foi registrado empate técnico. A presidente aparece com 35% da preferência do eleitorado, contra 34% de Marina. Na simulação do primeiro turno, Dilma teria, segundo a pesquisa, 30% das intenções de voto, contra 22% de Marina, 13% do tucano Aécio Neves e 5% do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

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