Partido da base não pode ter duas caras, diz Vicentinho
Dizendo que não se pode esticar a relação "até quebrar", Vicentinho defendeu um diálogo do governo com a direção nacional do PMDB
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2014 às 17h34.
Brasília - O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), criticou a atuação do PMDB na Casa, em especial do líder Eduardo Cunha (RJ), e afirmou que o aliado não pode se comportar como partido de oposição.
O PMDB lidera um blocão formado por oito partidos, com 250 deputados, que tem encaminhado votações contra o interesse do governo. "Partido da base não pode ter duas caras, ser oposição e situação ao mesmo tempo", disse Vicentinho. "Ameaçar a aliança é tirar um ícone do PMDB, o Michel Temer, da vice?", questionou.
Dizendo que não se pode esticar a relação "até quebrar", Vicentinho defendeu um diálogo do governo com a direção nacional do PMDB, citando nominalmente Michel Temer. Afirmou que Eduardo Cunha não pode ser excluído, mas também não pode ser tido como principal interlocutor.
O líder petista reclamou ainda que tem faltado negociação para evoluir na pauta da Casa, como no Marco Civil da Internet, ao qual Cunha faz oposição declarada. Vicentinho questionou ainda o apoio do "blocão" ao pedido da oposição para criar uma comissão externa para investigar denúncias de pagamento de suborno a funcionários da Petrobras por uma empresa holandesa.
PECs
Vicentinho defendeu também a votação da proposta de emenda à Constituição que reduz para 40 horas semanais a jornada de trabalho. Ele diz que levará o tema à reunião de líderes da Casa como prioridade de seu partido. Vicentinho é o relator da proposta.
"O governo não pode ser contra porque o setor público já trabalha 40 horas. No setor privado, grande parte já trabalha assim também. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) já tem uma convenção sobre isso. E já é consenso que qualquer jornada acima de 40 horas semanais provoca problemas de saúde", diz o líder petista.
Sindicalista, o deputado quer levar adiante também o fim do fator previdenciário. Nesse caso, porém, quer construir uma solução com o governo. A intenção inicial é substituir a fórmula por outra que penalize menos os trabalhadores e seja de fácil compreensão, como um cálculo que leve em conta apenas a idade e o tempo de contribuição.
Brasília - O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), criticou a atuação do PMDB na Casa, em especial do líder Eduardo Cunha (RJ), e afirmou que o aliado não pode se comportar como partido de oposição.
O PMDB lidera um blocão formado por oito partidos, com 250 deputados, que tem encaminhado votações contra o interesse do governo. "Partido da base não pode ter duas caras, ser oposição e situação ao mesmo tempo", disse Vicentinho. "Ameaçar a aliança é tirar um ícone do PMDB, o Michel Temer, da vice?", questionou.
Dizendo que não se pode esticar a relação "até quebrar", Vicentinho defendeu um diálogo do governo com a direção nacional do PMDB, citando nominalmente Michel Temer. Afirmou que Eduardo Cunha não pode ser excluído, mas também não pode ser tido como principal interlocutor.
O líder petista reclamou ainda que tem faltado negociação para evoluir na pauta da Casa, como no Marco Civil da Internet, ao qual Cunha faz oposição declarada. Vicentinho questionou ainda o apoio do "blocão" ao pedido da oposição para criar uma comissão externa para investigar denúncias de pagamento de suborno a funcionários da Petrobras por uma empresa holandesa.
PECs
Vicentinho defendeu também a votação da proposta de emenda à Constituição que reduz para 40 horas semanais a jornada de trabalho. Ele diz que levará o tema à reunião de líderes da Casa como prioridade de seu partido. Vicentinho é o relator da proposta.
"O governo não pode ser contra porque o setor público já trabalha 40 horas. No setor privado, grande parte já trabalha assim também. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) já tem uma convenção sobre isso. E já é consenso que qualquer jornada acima de 40 horas semanais provoca problemas de saúde", diz o líder petista.
Sindicalista, o deputado quer levar adiante também o fim do fator previdenciário. Nesse caso, porém, quer construir uma solução com o governo. A intenção inicial é substituir a fórmula por outra que penalize menos os trabalhadores e seja de fácil compreensão, como um cálculo que leve em conta apenas a idade e o tempo de contribuição.