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Parte da casa de torcedora gremista é incendiada

Casa, localizada no bairro Passo das Pedras, na zona norte de Porto Alegre, está desocupada desde episódio de racismo durante partida válida pela Copa do Brasil

Aranha, goleiro do Santos: ato racista fez com que o Grêmio fosse punido pelo STJD (Getty Images/Ricardo Ramos)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 16h08.

Porto Alegre - A gremista Patrícia Moreira da Silva, flagrada chamando o goleiro Aranha, do Santos, de macaco, no final de agosto, teve parte da residência incendiada nesta sexta-feira.

A casa, localizada no bairro Passo das Pedras, na zona norte de Porto Alegre, está desocupada desde o episódio ocorrido durante partida válida pela Copa do Brasil.

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Segundo o advogado da torcedora, Alexandre Rossato, o fogo atingiu um porão e queimou parte do assoalho.

Patricia está na casa de parentes. "Lamentável. Isso sim é avaliado como crime", declarou o advogado que deve registrar ocorrência em uma delegacia de polícia na tarde desta sexta-feira.

Após o incidente, Patrícia sofreu ameaças através de rede sociais e também teve a casa apedrejada.

Diante da repercussão do caso, a torcedora gremista deixou de frequentar a sua residência.

Além disso, prestou depoimento à polícia e deu entrevistas afirmando estar arrependida do seu ato, negando ser racista e também pedindo desculpas a Aranha.

O goleiro aceitou, mas disse que ainda espera por uma punição.

O ato racista de parte da torcida do Grêmio fez com que o clube gaúcho fosse punido pelo STJD.

A equipe foi excluída da Copa do Brasil, mas ainda terá recurso contra a pena julgado.

Patrícia e os outros torcedores estão sendo investigados pela Polícia Civil podem ser indiciados por injúria racial.

A pena pode chegar a três anos de prisão.

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