Parque Olímpico do Rio será feito por arquitetos ingleses
Escritório que projetou as instalações olímpicas de Londres vence o concurso internacional organizado pelo IAB e pela prefeitura
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2011 às 21h06.
Rio de Janeiro - Os mesmos arquitetos que fizeram o projeto do Parque Olímpico de Londres serão os responsáveis pelo plano geral urbanístico do Parque Olímpico Brasileiro, principal instalação dos Jogos de 2016. Os ingleses Adam William e Bill Hanway, do escritório Aecom, foram os vencedores do concurso público internacional realizado pela Empresa Olímpica Municipal em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB).
Foram inscritos 59 trabalhos de 18 países dos cinco continentes, que precisavam contemplar dois momentos: o dos Jogos Olímpicos, quando toda a estrutura do parque servirá à realização das Olimpíadas; e o do legado, quando a maior parte do espaço se tornará uma área destinada a empreendimentos comerciais e residenciais.
“Nós queremos levar nossa experiência e expertise conquistadas com o projeto de Londres para o Rio. Nos dois casos, importa o que vai ser durante e o que vai ser depois. E, principalmente, como será feita a transição”, disse Adam William, 34 anos, que esteve no Rio pela primeira vez em novembro do ano passado: “Em Londres, nós tivemos muito mais tempo para planejar e desenhar. No Rio, o projeto foi feito em dois meses e tivemos que ser pragmáticos. Fazer um master plan é entender quais são as prioridades, e que não pode haver atrasos. Além disso, nos inspiramos no que há de melhor no Rio: suas praias e suas montanhas”.
Presidente do IAB e um dos sete jurados que escolheram o plano dos ingleses, Sérgio Magalhães reafirmou que foram dois os critérios de escolha: o tempo olímpico e o tempo da cidade depois. “Os vencedores conseguiram um desenho urbanístico de alta qualidade e até com uma certa deferência ao Rio de Janeiro, com um desenho que remete a lugares da cidade. Tem um elemento sinuoso preto e branco no desenho que remete a um dos ícones da paisagem e da cultura do Rio de Janeiro, que é o calçadão de Copacabana”, destacou.
Internacional - O primeiro concurso internacional realizado no Brasil teve 60 projetos inscritos, sendo 41 estrangeiros, vindos de 17 países - entre eles Áustria, Estados Unidos, Austrália, China, Venezuela, Colômbia, Reino Unido, Itália, Espanha, Arábia Saudita e Egito. O anúncio dos três projetos premiados e das três menções honrosas confirmou o caráter internacional do concurso: nas menções, um escritório brasileiro, um australiano e um português. Na premiação, o terceiro lugar ficou com o projeto assinado pelo arquiteto português Tomás Almeida Fernandes Salgado; o segundo, com um escritório americano, assinado por Ron Turner – associado aos escritórios brasileiro CDC (Coutinho, Diegues e Cordeiro) e MPG (Miguel Pinto Guimarães) –; e o vencedor foi o projeto inglês.
Sérgio Magalhães anunciou que novos concursos públicos acontecerão, entre eles um para o projeto do campo de golfe, que será construído na Barra da Tijuca. O prefeito Eduardo Paes explicou que cerca de 75% da área do Parque Olímpico serão vendidos para empreendimentos futuros. “Já estamos trabalhando em um modelo de venda ou concessão. Com o que arrecadarmos, vamos financiar a construção do Parque, para que o dinheiro público possa ir para as obras de infraestrutura da cidade. Até o fim do ano, queremos abrir a licitação dessa área para, a partir do ano que vem, ter as obras do parque a pleno vapor”, afirmou.
Com 1.180.000 metros quadrados, o Parque Olímpico será construído em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio. Vai abrigar disputas de 15 modalidades olímpicas (basquete, judô, taekwondo, lutas, handebol, hóquei sobre a grama, tênis, ciclismo, saltos ornamentais, polo, natação, nado sincronizado, ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim) e 11 paraolímpicas.
Rio de Janeiro - Os mesmos arquitetos que fizeram o projeto do Parque Olímpico de Londres serão os responsáveis pelo plano geral urbanístico do Parque Olímpico Brasileiro, principal instalação dos Jogos de 2016. Os ingleses Adam William e Bill Hanway, do escritório Aecom, foram os vencedores do concurso público internacional realizado pela Empresa Olímpica Municipal em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB).
Foram inscritos 59 trabalhos de 18 países dos cinco continentes, que precisavam contemplar dois momentos: o dos Jogos Olímpicos, quando toda a estrutura do parque servirá à realização das Olimpíadas; e o do legado, quando a maior parte do espaço se tornará uma área destinada a empreendimentos comerciais e residenciais.
“Nós queremos levar nossa experiência e expertise conquistadas com o projeto de Londres para o Rio. Nos dois casos, importa o que vai ser durante e o que vai ser depois. E, principalmente, como será feita a transição”, disse Adam William, 34 anos, que esteve no Rio pela primeira vez em novembro do ano passado: “Em Londres, nós tivemos muito mais tempo para planejar e desenhar. No Rio, o projeto foi feito em dois meses e tivemos que ser pragmáticos. Fazer um master plan é entender quais são as prioridades, e que não pode haver atrasos. Além disso, nos inspiramos no que há de melhor no Rio: suas praias e suas montanhas”.
Presidente do IAB e um dos sete jurados que escolheram o plano dos ingleses, Sérgio Magalhães reafirmou que foram dois os critérios de escolha: o tempo olímpico e o tempo da cidade depois. “Os vencedores conseguiram um desenho urbanístico de alta qualidade e até com uma certa deferência ao Rio de Janeiro, com um desenho que remete a lugares da cidade. Tem um elemento sinuoso preto e branco no desenho que remete a um dos ícones da paisagem e da cultura do Rio de Janeiro, que é o calçadão de Copacabana”, destacou.
Internacional - O primeiro concurso internacional realizado no Brasil teve 60 projetos inscritos, sendo 41 estrangeiros, vindos de 17 países - entre eles Áustria, Estados Unidos, Austrália, China, Venezuela, Colômbia, Reino Unido, Itália, Espanha, Arábia Saudita e Egito. O anúncio dos três projetos premiados e das três menções honrosas confirmou o caráter internacional do concurso: nas menções, um escritório brasileiro, um australiano e um português. Na premiação, o terceiro lugar ficou com o projeto assinado pelo arquiteto português Tomás Almeida Fernandes Salgado; o segundo, com um escritório americano, assinado por Ron Turner – associado aos escritórios brasileiro CDC (Coutinho, Diegues e Cordeiro) e MPG (Miguel Pinto Guimarães) –; e o vencedor foi o projeto inglês.
Sérgio Magalhães anunciou que novos concursos públicos acontecerão, entre eles um para o projeto do campo de golfe, que será construído na Barra da Tijuca. O prefeito Eduardo Paes explicou que cerca de 75% da área do Parque Olímpico serão vendidos para empreendimentos futuros. “Já estamos trabalhando em um modelo de venda ou concessão. Com o que arrecadarmos, vamos financiar a construção do Parque, para que o dinheiro público possa ir para as obras de infraestrutura da cidade. Até o fim do ano, queremos abrir a licitação dessa área para, a partir do ano que vem, ter as obras do parque a pleno vapor”, afirmou.
Com 1.180.000 metros quadrados, o Parque Olímpico será construído em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio. Vai abrigar disputas de 15 modalidades olímpicas (basquete, judô, taekwondo, lutas, handebol, hóquei sobre a grama, tênis, ciclismo, saltos ornamentais, polo, natação, nado sincronizado, ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim) e 11 paraolímpicas.