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Parlamento da Rússia apoia referendo na Crimeia

A Câmara Alta do Parlamento da Rússia disse que vai apoiar o governo local da Crimeia se a população decidir se juntar ao território russo

Tropas tidas como forças militares russas andam pela Crimeia: na quinta-feira, as autoridades de Moscou também apoiaram a Crimeia, que votou a favor da incorporação do território à Rússia  (Vasily Fedosenko/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h23.

Moscou - A Câmara Alta do Parlamento da Rússia disse que vai apoiar o governo local da Crimeia se a população decidir se juntar ao território russo. A afirmação foi da presidente da casa, Valentina Matvienko, que se reuniu nesta sexta-feira com o representante do Parlamento da Crimeia, Vladimir Konstantinov.

"Se o povo da Crimeia decidir se juntar à Rússia no referendo, nós, da Câmara Alta, certamente vamos apoiar essa decisão", afirmou Valentina.

Uma delegação da península, que atualmente pertence à Ucrânia, foi até Moscou para encontrar os parlamentares russos, que demonstraram apoio à decisão do governo crimeniano.

Na quinta-feira, as autoridades de Moscou também apoiaram a Crimeia, que ontem votou a favor da incorporação do território à Rússia e convocou um referendo popular para o dia 16 de março. A etnia russa é maioria nesta região da Ucrânia, que faz divisa com o território russo.

Em uma conversa por telefone, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que a discórdia entre os dois países sobre a crise na Ucrânia não deve afetar as relações das nações. "Essa relação não deve ser sacrificada devido à discórdia sobre pensamentos individuais nesses conflitos internacionais", disse o Kremlin em comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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"Se o povo da Crimeia decidir se juntar à Rússia no referendo, nós, da Câmara Alta, certamente vamos apoiar essa decisão", afirmou Valentina.

Uma delegação da península, que atualmente pertence à Ucrânia, foi até Moscou para encontrar os parlamentares russos, que demonstraram apoio à decisão do governo crimeniano.

Na quinta-feira, as autoridades de Moscou também apoiaram a Crimeia, que ontem votou a favor da incorporação do território à Rússia e convocou um referendo popular para o dia 16 de março. A etnia russa é maioria nesta região da Ucrânia, que faz divisa com o território russo.

Em uma conversa por telefone, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que a discórdia entre os dois países sobre a crise na Ucrânia não deve afetar as relações das nações. "Essa relação não deve ser sacrificada devido à discórdia sobre pensamentos individuais nesses conflitos internacionais", disse o Kremlin em comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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