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Parlamentares e médicos cobram interiorização da saúde

A categoria criticou, sobretudo, o posicionamento do governo em relação ao número de médicos atuando no Brasil

Médicos se reúnem no Senado para discutir assuntos da categoria: o representante AMB, José Estrino, lembrou que, desde 2002, os médicos cobram uma melhor definição da profissão por meio da aprovação do ato médico. (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 16h18.

Brasília - Médicos e parlamentares participaram hoje (2) de mobilização na Câmara doa Deputados e cobraram do governo federal uma política de interiorização da saúde pública capaz de distribuir melhor os profissionais da área que atuam no país.

A categoria criticou, sobretudo, o posicionamento do governo em relação ao número de médicos atuando no Brasil. "Não compreendemos as assertivas de falta de médico", disse o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM). "Falta é distribuição adequada e isso depende de estímulo", completou.

O representante da Associação Médica Brasileira (AMB), José Estrino, lembrou que, desde 2002, os médicos cobram uma melhor definição da profissão por meio da aprovação do ato médico. Ele chegou a descrever a atual estratégia do governo como a promoção de uma saúde pública barata para os pobres.

"O governo acha que faltam médicos, que não faltam recursos, que o problema é na gestão. Mas de quem é a responsabilidade pela gestão?”, questionou.

Para o presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), falta mobilização dos próprios médicos. Ele defendeu que a categoria tem força política para aprovar demandas como a criação de uma carreira de Estado. "Mas não conseguimos traduzir essa força".

Já o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) cobrou, além da política de interiorização dos médicos, a aprovação da chamada PEC da Saúde, que trata do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). "Temos alternativas. Vamos aprovada a PEC e financiar a saúde com mais condições", disse. "Estão satanizando o médico pela situação caótica da saúde pública no Brasil", concluiu.

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O representante da Associação Médica Brasileira (AMB), José Estrino, lembrou que, desde 2002, os médicos cobram uma melhor definição da profissão por meio da aprovação do ato médico. Ele chegou a descrever a atual estratégia do governo como a promoção de uma saúde pública barata para os pobres.

"O governo acha que faltam médicos, que não faltam recursos, que o problema é na gestão. Mas de quem é a responsabilidade pela gestão?”, questionou.

Para o presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), falta mobilização dos próprios médicos. Ele defendeu que a categoria tem força política para aprovar demandas como a criação de uma carreira de Estado. "Mas não conseguimos traduzir essa força".

Já o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) cobrou, além da política de interiorização dos médicos, a aprovação da chamada PEC da Saúde, que trata do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). "Temos alternativas. Vamos aprovada a PEC e financiar a saúde com mais condições", disse. "Estão satanizando o médico pela situação caótica da saúde pública no Brasil", concluiu.

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