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Parceria restabelecerá comunicação com estação na Antártica

Novo módulo funcionará com a mesma tecnologia usada anteriormente, mas com equipamentos novos, adaptados ao clima da região

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 18h30.

Brasília – A partir do ano que vem, militares e pesquisadores que estão na Antártica desmontando os restos da Estação Comandante Ferraz que foi destruída no início do ano por um incêndio terão uma infraestrutura permanente de comunicação.

O novo módulo que vai conectar as equipes que ficam isoladas na Antártica por quase um ano com suas famílias e com os centros de pesquisa vai funcionar com a mesma tecnologia usada anteriormente, mas com equipamentos novos, adaptados ao clima da região.

“Talvez o maior obstáculos em termos de telecomunicações seja a dificuldade climática”, explicou Francisco Valim, presidente da empresa de telecomunicações Oi que se comprometeu com a construção e equipamento da estação.

“Os equipamentos já estão a caminho. Nossos técnicos devem chegar [na Antártica] em janeiro para colocar a estação operando e, se as condições climáticas permitirem, vamos inaugurar no primeiro trimestre do ano que vem”, acrescentou.

A parceria que a empresa firmou com a Marinha do Brasil prevê que em um único módulo concentre todos os equipamentos de comunicação, como antenas com sistema anticongelante, modens com chaveamento, roteadores, terminais para gerenciamento da estação e antenas de transmissão e recepção de sinais de telefonia móvel.

O custo do investimento, que será totalmente arcado pela empresa de telefonia, pode chegar a R$ 4 milhões. “A gente doou a estação e também não terá cobrança pelo serviço”, garantiu Valim.

De acordo com o comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, a operação Antártica, que começou no final de outubro, deve continuar até março, para o desmonte completo do que foi incendiado no local. Por enquanto, o almirante de esquadra afirma que não é possível estimar os prejuízos com o acidente.

“Isso vai depender do quanto vai custar a próxima estação. Para não ter qualquer prejuízo para as pesquisas, estamos com cinco navios na Antártica”, disse ele, destacando que três são usados para pesquisa e dois funcionam como apoio para as equipes.

A expectativa do governo é terminar, no ano que vem, o trabalho de limpeza na região, que está sendo acompanhado por funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nos primeiros meses do ano, técnicos vão definir exigências e critérios para a nova estação que será construída por uma das empresas que apresentarem propostas compatíveis com o projeto da Marinha.

Segundo o comandante da área, a construção deve começar em dezembro de 2013. “Pode demorar seis meses ou mais dependendo do projeto. Estamos ainda definindo os requisitos”, explicou.

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Brasília – A partir do ano que vem, militares e pesquisadores que estão na Antártica desmontando os restos da Estação Comandante Ferraz que foi destruída no início do ano por um incêndio terão uma infraestrutura permanente de comunicação.

O novo módulo que vai conectar as equipes que ficam isoladas na Antártica por quase um ano com suas famílias e com os centros de pesquisa vai funcionar com a mesma tecnologia usada anteriormente, mas com equipamentos novos, adaptados ao clima da região.

“Talvez o maior obstáculos em termos de telecomunicações seja a dificuldade climática”, explicou Francisco Valim, presidente da empresa de telecomunicações Oi que se comprometeu com a construção e equipamento da estação.

“Os equipamentos já estão a caminho. Nossos técnicos devem chegar [na Antártica] em janeiro para colocar a estação operando e, se as condições climáticas permitirem, vamos inaugurar no primeiro trimestre do ano que vem”, acrescentou.

A parceria que a empresa firmou com a Marinha do Brasil prevê que em um único módulo concentre todos os equipamentos de comunicação, como antenas com sistema anticongelante, modens com chaveamento, roteadores, terminais para gerenciamento da estação e antenas de transmissão e recepção de sinais de telefonia móvel.

O custo do investimento, que será totalmente arcado pela empresa de telefonia, pode chegar a R$ 4 milhões. “A gente doou a estação e também não terá cobrança pelo serviço”, garantiu Valim.

De acordo com o comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, a operação Antártica, que começou no final de outubro, deve continuar até março, para o desmonte completo do que foi incendiado no local. Por enquanto, o almirante de esquadra afirma que não é possível estimar os prejuízos com o acidente.

“Isso vai depender do quanto vai custar a próxima estação. Para não ter qualquer prejuízo para as pesquisas, estamos com cinco navios na Antártica”, disse ele, destacando que três são usados para pesquisa e dois funcionam como apoio para as equipes.

A expectativa do governo é terminar, no ano que vem, o trabalho de limpeza na região, que está sendo acompanhado por funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nos primeiros meses do ano, técnicos vão definir exigências e critérios para a nova estação que será construída por uma das empresas que apresentarem propostas compatíveis com o projeto da Marinha.

Segundo o comandante da área, a construção deve começar em dezembro de 2013. “Pode demorar seis meses ou mais dependendo do projeto. Estamos ainda definindo os requisitos”, explicou.

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