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Paraguai expulsa "assessora" do PCC envolvida em assalto

Marcela Antunes Fortuna foi detida durante a investigação do assalto realizado na semana passada à sede da empresa espanhola de segurança Prosegur

Paraguai: sua prisão foi a 20ª realizada pelas forças policiais de Paraguai e Brasil em relação ao assalto à Prosegur (Francisco Espinola/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de maio de 2017 às 15h04.

Assunção - A brasileira detida ontem em Ciudad del Este e acusada de ser a "assessora jurídica" e administradora de bens da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi expulsa nesta quarta-feira do Paraguai e entregue às autoridades do Brasil, onde tinha uma ordem de prisão, informou a Polícia Nacional paraguaia.

A Procuradoria confirmou a expulsão de Marcela Antunes Fortuna, de 35 anos, que foi detida em Ciudad del Este durante a investigação do assalto realizado na semana passada à sede da empresa espanhola de segurança Prosegur na cidade, a segunda maior do Paraguai, no qual foram roubados quase US$ 12 milhões (R$ 38 milhões).

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Marcela fugiu em novembro de 2016 de São Paulo e estava foragida e de forma ilegal no Paraguai, onde foi detida nesta terça-feira.

Sua prisão foi a 20ª realizada pelas forças policiais de Paraguai e Brasil em relação ao assalto à Prosegur, embora sete dos detidos já tenham sido colocados em liberdade.

Nas operações foram recuperados US$ 1,5 milhão (R$ 4,7 milhões), 230 milhões de guaranis (R$ 127 mil) e R$ 186 mil em dinheiro.

Além disso, as autoridades confiscaram 21 veículos, a maioria deles blindados, que foram utilizados durante o assalto e na fuga para o transporte de pessoas, armas, explosivos e do dinheiro roubado, além de para bloquear estradas e dar cobertura durante a ação.

Quanto ao armamento, os policiais apreenderam quatro fuzis de assalto AK-47, duas armas antiaéreas de calibre .50, munição para estas armas, coletes à prova de balas, sete quilos de dinamite e diversos materiais de equipe tática de assalto, como miras de precisão.

Do assalto participaram cerca de 50 bandidos, que utilizaram vários carros blindados e supostamente explosivos para destruir a fachada do edifício, roubaram e queimaram veículos em sua fuga e fugiram de lancha para o Brasil.

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