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Paraguai e Brasil discutem cooperação em segurança e defesa

Os ministros decidiram dar impulso à aliança entre ambos países em áreas de interesse, como cooperação bilateral em defesa e segurança


	Diplomacia: os chanceleres assinaram as notas diplomáticas para prorrogar, por 5 anos, um acordo relativo à cooperação militar
 (Jorge Adorno / Reuters)

Diplomacia: os chanceleres assinaram as notas diplomáticas para prorrogar, por 5 anos, um acordo relativo à cooperação militar (Jorge Adorno / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2016 às 20h25.

O presidente paraguaio Horacio Cartes recebeu nessa segunda-feira o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o ministro da Defesa Aldo Rebelo, na tentativa de impulsionar a agenda bilateral de cooperação em defesa e segurança diante do crime organizado e outras ameaças.

No marco da I Reunião do "Mecanismo 2+2 de Consulta e Avaliação Estratégica", os ministros decidiram dar impulso à aliança entre ambos países em áreas de interesse, como cooperação bilateral em defesa e segurança, temas regionais e multilaterais, entre outros.

"O Mecanismo 2+2 tem por objetivo estabelecer um instrumento bilateral de consultas na área de defesa e de segurança a fim de impulsionar a agenda de cooperação bilateral e de definir ações para o aprofundamento das relações em matéria de política externa, defesa e segurança entre Paraguai e Brasil", explicou o chanceler paraguaio Eladio Loizaga.

Os chanceleres assinaram as correspondentes notas diplomáticas para prorrogar, por cinco anos, um acordo relativo à cooperação militar.

Os ministros de Defesa assinaram um memorando de entendimento relativo a cooperação para a preservação da memória da Guerra do Paraguai (conhecida no país vizinho como Guerra da Tríplice Aliança), ocorrida entre 1864-70.

De acordo com a chancelaria paraguaia, os ministros abordaram os problemas globais e as ameaças à segurança derivadas da criminalidade transnacional organizada, além dos ataques de grupos radicais ocorridos em diferentes países.

"Estamos certos de que dessas negociações teremos resultados que beneficiarão nossos dois países, e especialmente nossos cidadãos nas zonas limítrofes, onde o processo de integração se dá mais do que nas nossas respectivas capitais", disse o ministro Loizaga.

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