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Para Suplicy, PM paulista comete excessos em manifestações

O ex-senador avalia que a Polícia Militar tem cometido excessos em protestos de rua como os organizados pelo Movimento Passe Livre

Manifestante é detido por policiais após protesto contra aumento da tarifa de ônibus em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 13h44.

São Paulo - O ex-senador Eduardo Suplicy ( PT ), que assume nesta segunda-feira, 2, a secretaria municipal de Direitos Humanos e Cidadania na cidade de São Paulo, disse avaliar que a Polícia Militar tem cometido excessos em protestos de rua como os organizados pelo Movimento Passe Livre (MPL). "Acho que tem havido, por vezes, alguns excessos, inclusive com ferimento de jornalistas", disse após a cerimônia de posse.

Suplicy reforçou que estará aberto a falar com todos os movimentos sociais, inclusive o MPL, mas ressaltou que vai defender que os manifestantes também deixem de lado a violência. "Eles ouvirão de mim a recomendação de agirem de forma civilizada e com bom senso."

O ex-senador disse ter visitado ontem pessoas sem-teto abrigadas embaixo do viaduto Bresser, na Mooca. Suplicy relatou que irá fazer uma nova reunião com os moradores de rua no próximo domingo, acompanhado do padre Júlio Lancelote. Militante dos direitos humanos e conhecido pelo trabalho com a população de rua, Lancelote havia criticado a gestão Haddad por ter passado do "higienismo hostil" de gestões anteriores para o "higienismo gentil" nas ações envolvendo a população de rua.

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Suplicy reforçou que estará aberto a falar com todos os movimentos sociais, inclusive o MPL, mas ressaltou que vai defender que os manifestantes também deixem de lado a violência. "Eles ouvirão de mim a recomendação de agirem de forma civilizada e com bom senso."

O ex-senador disse ter visitado ontem pessoas sem-teto abrigadas embaixo do viaduto Bresser, na Mooca. Suplicy relatou que irá fazer uma nova reunião com os moradores de rua no próximo domingo, acompanhado do padre Júlio Lancelote. Militante dos direitos humanos e conhecido pelo trabalho com a população de rua, Lancelote havia criticado a gestão Haddad por ter passado do "higienismo hostil" de gestões anteriores para o "higienismo gentil" nas ações envolvendo a população de rua.

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