Lula: executiva petista reafirmou que o ex-presidente, mesmo preso, é o candidato do partido à Presidência (Victor Moriyama/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de abril de 2018 às 22h47.
Última atualização em 9 de abril de 2018 às 22h48.
A executiva nacional do PT, reunida em Curitiba, aprovou nesta segunda-feira, 9, uma resolução política na qual diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro pela Operação Lava Jato, é a liderança nacional mais injustiçada do Brasil desde o fim da ditadura militar (1964-1985).
"A prisão inconstitucional do ex-presidente Lula, sua condenação sem provas por juízes parciais, que sequer apontaram-lhe um crime, e a negativa, pela 5ª turma do STJ e pela maioria do STF, do direito de recorrer em liberdade constituem a maior violência contra uma liderança nacional desde a redemocratização", diz a nota.
Segundo a cúpula petista, o ex-presidente "agigantou-se" ao cumprir a ordem de prisão expedida pelo juiz Sérgio Moro e foi para a cadeia "de cabeça erguida, nos braços do povo".
"A estatura política e pessoal de Lula agigantou-se pela maneira digna como ele cumpriu o mandado ilegal de prisão, no sindicato que é o berço de sua liderança política: de cabeça erguida, nos braços do povo, uma imagem que repercutiu ao redor do mundo", diz o PT.
A executiva petista reafirmou que Lula, mesmo preso, é o candidato do partido à presidência.