Para PSDB, encontros com Lula são tentativas desesperadas
Reportagem revelou hoje que Lula e seu sócio Paulo Okamotto têm recebido emissários de empreiteiros que são alvos da Operação Lava Jato
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 12h40.
Brasília - O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou nesta sexta-feira, 20, que os encontros de envolvidos na Operação Lava Jato com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma "tentativa desesperada" de interferir nas apurações.
"É uma tentativa desesperada de interferir no rumo das investigações, mas eu particularmente confio plenamente nas instituições", afirmou o líder tucano.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada hoje revelou que Lula e seu sócio Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, têm recebido emissários de empreiteiros que são alvos da Operação Lava Jato desde o fim do ano passado.
Os emissários têm pedido interferência política de Lula para evitar o colapso econômico das empresas, após uma série de prisões preventivas em curso e as consequências financeiras das investigações.
Assim como demais integrantes da oposição, Cássio Cunha Lima disse que é favorável à ida de Lula para depor na CPI da Petrobras da Câmara, prevista para ser instalada na próxima semana.
Segundo ele, havendo provas de que existem indicações de interferência política, o caso exige investigação.
"A tentativa de interferência exige, sim, esclarecimentos para que possamos evitar todo esse trabalho que está sendo feito para politizar uma questão que só diz respeito à Justiça", destacou.
Brasília - O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou nesta sexta-feira, 20, que os encontros de envolvidos na Operação Lava Jato com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma "tentativa desesperada" de interferir nas apurações.
"É uma tentativa desesperada de interferir no rumo das investigações, mas eu particularmente confio plenamente nas instituições", afirmou o líder tucano.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada hoje revelou que Lula e seu sócio Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, têm recebido emissários de empreiteiros que são alvos da Operação Lava Jato desde o fim do ano passado.
Os emissários têm pedido interferência política de Lula para evitar o colapso econômico das empresas, após uma série de prisões preventivas em curso e as consequências financeiras das investigações.
Assim como demais integrantes da oposição, Cássio Cunha Lima disse que é favorável à ida de Lula para depor na CPI da Petrobras da Câmara, prevista para ser instalada na próxima semana.
Segundo ele, havendo provas de que existem indicações de interferência política, o caso exige investigação.
"A tentativa de interferência exige, sim, esclarecimentos para que possamos evitar todo esse trabalho que está sendo feito para politizar uma questão que só diz respeito à Justiça", destacou.