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Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2014 às 17h27.
São Paulo - O candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, disse nesta sexta-feira, 8, que na eleição para a Presidência da República ele votará na chapa da qual o seu partido faz parte, aquela encabeçada pela presidente Dilma Rousseff.
Ele disse que, em São Paulo, não dividirá palanque com o PT da presidente, mas que votará pelo candidato a vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP).
"Tanto PT como PSDB são meus adversários, nem estarei no palanque do PT nem o PT estará no meu palanque, mas por coerência vou votar com o meu partido", disse Skaf, que participa neste momento da série "Entrevistas Estadão".
Skaf protagonizou uma polêmica com seu partido, ao publicar no seu perfil no Facebook um vídeo ironizando um possível apoio seu a Dilma, enquanto o partido faz parte da chapa federal.
Questionado se foi "enquadrado" por Temer para apoiar Dilma, Skaf disse que Temer não é de "enquadrar" nem ele é de ser "enquadrado".
"Não mudei nada. PT e PSDB são meus adversários", repetiu.
Sobre material de campanha com a foto da presidente, disse que há muitos assessores e que é difícil controlar todo material.
"Nosso material estará focado em São Paulo", afirmou.
Skaf sustentou um discurso de disputa "estadualizada" e de terceira via, defendendo ganhos das gestões anteriores mas superando os 20 anos de gestão de um mesmo grupo de poder.
"O Poupatempo é um bom programa, temos que admitir. Temos que transformar São Paulo em um grande Poupatempo", disse o candidato peemedebista sobre uma das principais bandeiras do adversário governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.