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Para Marina, ainda falta marca ao governo Dilma

Na avaliação da ex-senadora, Dilma vem mantendo as conquistas de Lula, mas ainda está "manejando para manter as conquistas econômicas"

Marina Silva: ex-senadora disse que inicia agora uma "profícua e renovadora jornada", que começa com a discussão da situação de alianças nos Estados (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 20h10.

Brasília - A ex-senadora Marina Silva disse nesta quarta-feira, 09, que ainda falta uma marca ao governo Dilma Rousseff . No final da primeira reunião da Executiva da Rede Sustentabilidade após a coligação com o PSB, Marina disse que Fernando Henrique Cardoso conseguiu impor a marca da estabilidade econômica, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva deixou sua marca por meio da inclusão social. "A presidente Dilma precisa deixar sua marca e eu torço para que ela deixe, mas não a marca do retrocesso na agenda ambiental", declarou Marina.

Na avaliação da ex-senadora, Dilma vem mantendo as conquistas do governo Lula, mas ainda está "manejando para manter as conquistas econômicas". "Espero que não haja retrocessos", afirmou. "Mas não torço para o quanto pior melhor", acrescentou. Marina voltou a dizer que, embora esteja priorizando o debate no âmbito nacional, a candidatura posta para a sucessão presidencial é a do governador Eduardo Campos. "Quem descartou minha candidatura não foi eu, foram os cartórios", disse.

Incomodada com a declaração do marqueteiro João Santana relacionando os candidatos da oposição a "anões", Marina disse que "anões não tem obrigação de vencer os gigantes" e sim "gigantes que têm a obrigação de vencer anões". Segundo ela, dois "anões" (ela e Campos) estão se juntando não para se tornar gigantes, mas para mostrar que podem ter mais "facilidade para enfrentar as dificuldades".

Na entrevista coletiva, Marina disse que inicia agora uma "profícua e renovadora jornada", que começa com a discussão da situação de alianças nos Estados. "O limite para qualquer empreitada é a manutenção da coerência", insistiu. De acordo com Pedro Ivo, secretário de organização da Rede, a sigla em formação vai discutir as situações regionais "caso a caso". "Nós vamos construir um caminho unitário nos Estados", afirmou. Marina chegou a admitir que aceitaria alianças com o PV, seu antigo partido, porque há afinidades programáticas entre a Rede e os verdes. "Para mim não tem problema", afirmou.

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Na avaliação da ex-senadora, Dilma vem mantendo as conquistas do governo Lula, mas ainda está "manejando para manter as conquistas econômicas". "Espero que não haja retrocessos", afirmou. "Mas não torço para o quanto pior melhor", acrescentou. Marina voltou a dizer que, embora esteja priorizando o debate no âmbito nacional, a candidatura posta para a sucessão presidencial é a do governador Eduardo Campos. "Quem descartou minha candidatura não foi eu, foram os cartórios", disse.

Incomodada com a declaração do marqueteiro João Santana relacionando os candidatos da oposição a "anões", Marina disse que "anões não tem obrigação de vencer os gigantes" e sim "gigantes que têm a obrigação de vencer anões". Segundo ela, dois "anões" (ela e Campos) estão se juntando não para se tornar gigantes, mas para mostrar que podem ter mais "facilidade para enfrentar as dificuldades".

Na entrevista coletiva, Marina disse que inicia agora uma "profícua e renovadora jornada", que começa com a discussão da situação de alianças nos Estados. "O limite para qualquer empreitada é a manutenção da coerência", insistiu. De acordo com Pedro Ivo, secretário de organização da Rede, a sigla em formação vai discutir as situações regionais "caso a caso". "Nós vamos construir um caminho unitário nos Estados", afirmou. Marina chegou a admitir que aceitaria alianças com o PV, seu antigo partido, porque há afinidades programáticas entre a Rede e os verdes. "Para mim não tem problema", afirmou.

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