Para Haddad, prisão de João Santana é constrangedora
O petista pediu respeito à Constituição, cobrando que seja assegurado a João Santana o direito de defesa, o que "muitas vezes não é observado"
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 11h53.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse em entrevista que "às vezes é constrangedor" estar exposto por ter vida pública e precisar responder "tudo a respeito da sua vida", mas acrescentou que faz parte do jogo democrático prestar esclarecimentos.
Haddad referiu-se à prisão do marqueteiro João Santana nesta segunda, na 23ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada pela Polícia Federal.
Santana foi marqueteiro das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , da presidente Dilma Rousseff e do prefeito petista.
"Não podem pairar dúvidas sobre o comportamento de ninguém que está na vida pública e às vezes é constrangedor, mas é da vida. Você que está na vida pública escolheu uma exposição", afirmou o prefeito.
"A pessoa que está envolvida na vida pública, não é o caso dele especificamente, ele presta serviço para partidos e políticos, ela está sujeita a um tipo de investigação que é da democracia".
O petista pediu respeito à Constituição, cobrando que seja assegurado a João Santana o direito de defesa, o que "muitas vezes não é observado".
"Às vezes, a gente fica um pouco preocupado se o direito dos investigados está sendo respeitado. Mas se estiver, não tem o que dizer", disse.
"Não havendo abuso de poder por parte das autoridades, respeitada a Constituição e o direito de defesa, que muitas vezes não é observado, pra mim isso tudo é parte natural da democracia. Repito: a Constituição tem que ser observada e a Constituição garante o direito de defesa".
João Santana foi responsável pelo marketing eleitoral da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014 e também pela vitória do prefeito em 2012.
"Conheço o João há muito tempo. Pelas notícias que vocês publicaram nos últimos dias, ele próprio se dispôs voluntariamente a comparecer ao juízo incumbido da investigação para prestar todos os esclarecimentos sobre as suas atividades no Brasil e, sobretudo, no exterior", afirmou Haddad.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse em entrevista que "às vezes é constrangedor" estar exposto por ter vida pública e precisar responder "tudo a respeito da sua vida", mas acrescentou que faz parte do jogo democrático prestar esclarecimentos.
Haddad referiu-se à prisão do marqueteiro João Santana nesta segunda, na 23ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada pela Polícia Federal.
Santana foi marqueteiro das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , da presidente Dilma Rousseff e do prefeito petista.
"Não podem pairar dúvidas sobre o comportamento de ninguém que está na vida pública e às vezes é constrangedor, mas é da vida. Você que está na vida pública escolheu uma exposição", afirmou o prefeito.
"A pessoa que está envolvida na vida pública, não é o caso dele especificamente, ele presta serviço para partidos e políticos, ela está sujeita a um tipo de investigação que é da democracia".
O petista pediu respeito à Constituição, cobrando que seja assegurado a João Santana o direito de defesa, o que "muitas vezes não é observado".
"Às vezes, a gente fica um pouco preocupado se o direito dos investigados está sendo respeitado. Mas se estiver, não tem o que dizer", disse.
"Não havendo abuso de poder por parte das autoridades, respeitada a Constituição e o direito de defesa, que muitas vezes não é observado, pra mim isso tudo é parte natural da democracia. Repito: a Constituição tem que ser observada e a Constituição garante o direito de defesa".
João Santana foi responsável pelo marketing eleitoral da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014 e também pela vitória do prefeito em 2012.
"Conheço o João há muito tempo. Pelas notícias que vocês publicaram nos últimos dias, ele próprio se dispôs voluntariamente a comparecer ao juízo incumbido da investigação para prestar todos os esclarecimentos sobre as suas atividades no Brasil e, sobretudo, no exterior", afirmou Haddad.