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Para governo, legado esportivo de 2016 já pode ser visto

De acordo com o secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento, o Brasil terá atletas com nível olímpico não só para os Jogos de 2016, mas também para 2020 e 2024

Velejadores durante evento-teste para as Olimpíadas: Brasil espera conquistar entre 25 e 27 medalhas em 2016 (Alex Ferro/Rio 2016/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2014 às 09h04.

Rio - O secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyzer Gonçalves, disse que o principal legado dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio já pode ser vislumbrado. "É o legado esportivo", afirmou.

De acordo com ele, pela primeira vez o Brasil terá um grupo de atletas com nível olímpico não só para os Jogos de 2016 , em casa. "Temos três gerações de atletas, de várias modalidades, em condições de disputar medalhas também em 2020 e 2024", declarou.

Responsável pela caneta que autoriza gastos no valor de R$ 1,6 bilhão às construtoras, e comemorando um avanço de 46% para 71% na evolução da maturidade das obras, a régua que mede o ritmo do serviço nos canteiros, Leyzer disse que "em 10 anos o Brasil conseguiu sair da mais completa falência de estruturas esportivas para ter um dos melhores parques olímpicos do mundo".

O secretário explicou que o Brasil espera conquistar entre 25 e 27 medalhas em 2016, "ficando entre os 10 melhores nos Jogos Olímpicos e entre os cinco melhores nas competições paraolímpicas". Mas, de acordo com Leyzer, "o foco brasileiro não é na medalha que vem da ultra especialização do atleta". Para ele, o importante "é ter ampla base para produzir resultados a partir de uma condição nacional no esporte".

Leyzer argumentou que, no quesito obras, os Jogos vão deixar para o Rio um legado importante. Mas destacou que o impacto de 2016 também pode ser encontrado em muitas outras cidades, como São Bernardo do Campo (SP), Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza. "O PAC 2 prevê ginásios esportivos em todas as escolas brasileiras com mais de 500 alunos", acrescentou. Leyzer lembrou que a ginástica tem 13 centros novos de preparação. Pelo plano do Ministério do Esporte, o País deve chegar a 285 ginásios construídos em 2015. "Já temos contratados 269", declarou.

Entre as obras mais avançadas para o ambiente esportivo de 2016, Leyzer citou o caso de Fortaleza. A obra, em parceria com o governo do Ceará, está em fase de finalização e deve estar pronta até o fim do ano, segundo Leyzer. O Centro de Formação Olímpica (CFO) de Fortaleza tem capacidade para abrigar atletas de 26 modalidades, entre elas futsal e caratê, e será usado pelas delegações na preparação para os jogos olímpicos e paraolímpicos. Atualmente está recebendo as cerca de 17 mil cadeiras. O ginásio tem capacidade total de 21 mil espectadores com ar-condicionado, e um hotel para 248 atletas.

Documento do governo do Ceará informa que "o CFO é uma parceria do governo do Estado com o governo federal e faz parte do Plano Brasil Medalhas, com financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2)".

De acordo com o governo estadual, "o complexo vai integrar a Rede Nacional de Treinamento, principal projeto de legado dos Jogos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, e foi a primeira obra no estado contratada sob o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), modalidade de licitação criada para maior eficiência de contratações públicas e aumento de competitividade entre fornecedores". Segundo o secretário, o RDC é um avanço. Ele disse que os Jogos vão deixar um legado adicional. "É o legado da gestão de grandes eventos".

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Rio - O secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyzer Gonçalves, disse que o principal legado dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio já pode ser vislumbrado. "É o legado esportivo", afirmou.

De acordo com ele, pela primeira vez o Brasil terá um grupo de atletas com nível olímpico não só para os Jogos de 2016 , em casa. "Temos três gerações de atletas, de várias modalidades, em condições de disputar medalhas também em 2020 e 2024", declarou.

Responsável pela caneta que autoriza gastos no valor de R$ 1,6 bilhão às construtoras, e comemorando um avanço de 46% para 71% na evolução da maturidade das obras, a régua que mede o ritmo do serviço nos canteiros, Leyzer disse que "em 10 anos o Brasil conseguiu sair da mais completa falência de estruturas esportivas para ter um dos melhores parques olímpicos do mundo".

O secretário explicou que o Brasil espera conquistar entre 25 e 27 medalhas em 2016, "ficando entre os 10 melhores nos Jogos Olímpicos e entre os cinco melhores nas competições paraolímpicas". Mas, de acordo com Leyzer, "o foco brasileiro não é na medalha que vem da ultra especialização do atleta". Para ele, o importante "é ter ampla base para produzir resultados a partir de uma condição nacional no esporte".

Leyzer argumentou que, no quesito obras, os Jogos vão deixar para o Rio um legado importante. Mas destacou que o impacto de 2016 também pode ser encontrado em muitas outras cidades, como São Bernardo do Campo (SP), Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza. "O PAC 2 prevê ginásios esportivos em todas as escolas brasileiras com mais de 500 alunos", acrescentou. Leyzer lembrou que a ginástica tem 13 centros novos de preparação. Pelo plano do Ministério do Esporte, o País deve chegar a 285 ginásios construídos em 2015. "Já temos contratados 269", declarou.

Entre as obras mais avançadas para o ambiente esportivo de 2016, Leyzer citou o caso de Fortaleza. A obra, em parceria com o governo do Ceará, está em fase de finalização e deve estar pronta até o fim do ano, segundo Leyzer. O Centro de Formação Olímpica (CFO) de Fortaleza tem capacidade para abrigar atletas de 26 modalidades, entre elas futsal e caratê, e será usado pelas delegações na preparação para os jogos olímpicos e paraolímpicos. Atualmente está recebendo as cerca de 17 mil cadeiras. O ginásio tem capacidade total de 21 mil espectadores com ar-condicionado, e um hotel para 248 atletas.

Documento do governo do Ceará informa que "o CFO é uma parceria do governo do Estado com o governo federal e faz parte do Plano Brasil Medalhas, com financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2)".

De acordo com o governo estadual, "o complexo vai integrar a Rede Nacional de Treinamento, principal projeto de legado dos Jogos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, e foi a primeira obra no estado contratada sob o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), modalidade de licitação criada para maior eficiência de contratações públicas e aumento de competitividade entre fornecedores". Segundo o secretário, o RDC é um avanço. Ele disse que os Jogos vão deixar um legado adicional. "É o legado da gestão de grandes eventos".

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