Para Gilberto Carvalho, há desinformação sobre a Copa
“Acho que o que houve, de fato, foi uma falta da informação por inteiro. Por exemplo, essa ideia de que tudo foi corrupção, isso não é verdade", disse ministro
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2014 às 17h04.
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje (3), à Agência Brasil, que a desconfiança envolvendo a preparação e o alcance da Copa do Mundo é causada pelas informações parciais que são repercutidas na sociedade.
“Acho que o que houve, de fato, foi uma falta da informação por inteiro. Por exemplo, essa ideia de que tudo foi corrupção , isso não é verdade. A CGU [Controladoria-Geral da União] acompanhou milimetricamente a construção dos estádios. Houve problemas de corrupção em alguns pontos? Houve, mas foram corrigidos imediatamente”, disse o ministro.
O governo federal iniciou ontem (2), em Manaus (AM), uma rodada de debates com os movimentos sociais e representantes da sociedade a fim de esclarecer a população sobre as iniciativas desenvolvidas para a Copa, visando dar mais transparência às ações. “Saí de Manaus muito animado com essa peregrinação que vamos fazer nas 12 cidades”, disse o ministro sobre a iniciativa, chamada de Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014.
“Eu tenho certeza que o clima de Manaus não vai se reproduzir com a mesma intensidade em outras cidades onde há outros problemas. Mas tenho certeza que, a medida que as pessoas vão tomando consciência e informação sobre tudo, da dimensão da Copa, do que o Brasil vai significar durante um mês sendo visto pelo mundo inteiro, muitos que hoje estão reticentes vão se entusiasmar com o evento”, argumenta Carvalho.
A plenária com as lideranças sociais, em Manaus, reuniu mais de 400 pessoas. “Me surpreendeu a capacidade que eles desenvolveram lá de compreender a Copa do Mundo na sua globalidade e, sobretudo, vendo o evento como uma oportunidade. Os movimentos mostraram uma incrível vontade de participação”, disse o ministro, explicando que, entre as reivindicações, está o pedido para que os ambulantes possam trabalhar no centro da cidade e os índios atuar junto aos turistas na venda do artesanato local.
“Não havia um clima contra a Copa. Eles ficaram muito felizes porque levamos uma série de informações que não tinham chegado a eles. O que significa, por exemplo, na Copa, os gastos públicos e os gastos privados, o que significa comparar os R$ 8 bilhões que custaram os estádios, dos quais apenas R$ 4 bilhões é dinheiro público, com os R$ 74 bilhões que nós gastamos em educação e os R$ 92 bilhões que gastamos na saúde ano passado. Mostramos que é falsa essa tentativa de jogar uma coisa contra a outra”, explicou o ministro.
Sobre a possibilidade de manifestações violentas no período do campeonato mundial, Carvalho disse que o governo está apostando que a sociedade não vai aderir aos movimentos. “Cada vez mais a população vai se dando conta que esse tipo de manifestação não resolve, prejudica, e no fundo elas devem ser evitadas”, disse o ministro.
Ele explicou que o governo dialogará com os grupos de manifestantes, esperando que, a despeito do direito à manifestação, elas aconteçam sem violência.
Carvalho participou, hoje (3), de reunião na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), onde 16 especialistas de todo o país se reunem para a escolha dos 30 projetos e iniciativas de prefeituras e organizações sociais a serem contemplados pela 5ª edição do Prêmio ODM Brasil. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 23 de maio.
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje (3), à Agência Brasil, que a desconfiança envolvendo a preparação e o alcance da Copa do Mundo é causada pelas informações parciais que são repercutidas na sociedade.
“Acho que o que houve, de fato, foi uma falta da informação por inteiro. Por exemplo, essa ideia de que tudo foi corrupção , isso não é verdade. A CGU [Controladoria-Geral da União] acompanhou milimetricamente a construção dos estádios. Houve problemas de corrupção em alguns pontos? Houve, mas foram corrigidos imediatamente”, disse o ministro.
O governo federal iniciou ontem (2), em Manaus (AM), uma rodada de debates com os movimentos sociais e representantes da sociedade a fim de esclarecer a população sobre as iniciativas desenvolvidas para a Copa, visando dar mais transparência às ações. “Saí de Manaus muito animado com essa peregrinação que vamos fazer nas 12 cidades”, disse o ministro sobre a iniciativa, chamada de Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014.
“Eu tenho certeza que o clima de Manaus não vai se reproduzir com a mesma intensidade em outras cidades onde há outros problemas. Mas tenho certeza que, a medida que as pessoas vão tomando consciência e informação sobre tudo, da dimensão da Copa, do que o Brasil vai significar durante um mês sendo visto pelo mundo inteiro, muitos que hoje estão reticentes vão se entusiasmar com o evento”, argumenta Carvalho.
A plenária com as lideranças sociais, em Manaus, reuniu mais de 400 pessoas. “Me surpreendeu a capacidade que eles desenvolveram lá de compreender a Copa do Mundo na sua globalidade e, sobretudo, vendo o evento como uma oportunidade. Os movimentos mostraram uma incrível vontade de participação”, disse o ministro, explicando que, entre as reivindicações, está o pedido para que os ambulantes possam trabalhar no centro da cidade e os índios atuar junto aos turistas na venda do artesanato local.
“Não havia um clima contra a Copa. Eles ficaram muito felizes porque levamos uma série de informações que não tinham chegado a eles. O que significa, por exemplo, na Copa, os gastos públicos e os gastos privados, o que significa comparar os R$ 8 bilhões que custaram os estádios, dos quais apenas R$ 4 bilhões é dinheiro público, com os R$ 74 bilhões que nós gastamos em educação e os R$ 92 bilhões que gastamos na saúde ano passado. Mostramos que é falsa essa tentativa de jogar uma coisa contra a outra”, explicou o ministro.
Sobre a possibilidade de manifestações violentas no período do campeonato mundial, Carvalho disse que o governo está apostando que a sociedade não vai aderir aos movimentos. “Cada vez mais a população vai se dando conta que esse tipo de manifestação não resolve, prejudica, e no fundo elas devem ser evitadas”, disse o ministro.
Ele explicou que o governo dialogará com os grupos de manifestantes, esperando que, a despeito do direito à manifestação, elas aconteçam sem violência.
Carvalho participou, hoje (3), de reunião na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), onde 16 especialistas de todo o país se reunem para a escolha dos 30 projetos e iniciativas de prefeituras e organizações sociais a serem contemplados pela 5ª edição do Prêmio ODM Brasil. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 23 de maio.