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Para garantir Lava Jato, Barros reduz corte para MP em 2016

No relatório final do Orçamento de 2016, o relator poupou o Ministério Público da tesourada nos recursos de custeio

Ricardo Barros: pelo texto, o corte sofrido pelo órgão corresponderá à metade daquele que será feito nos poderes Judiciário e Legislativo (Elza Fiuza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 17h47.

Brasília - No relatório final do Orçamento de 2016, apresentado nesta segunda-feira, 14, o relator Ricardo Barros (PP-PR) poupou o Ministério Público da tesourada nos recursos de custeio previstos para o ano que vem.

Pelo texto, o corte sofrido pelo órgão corresponderá à metade daquele que será feito nos poderes Judiciário e Legislativo, para os quais foi definido um corte médio de 15%.

"Já o Ministério Público da União, considerando o papel fundamental que tem desempenhado nos recentes escândalos de corrupção, teve cortes de apenas 7,5% das dotações para custeio, como forma de não prejudicar o andamento de seus trabalhos, especialmente no que diz respeito às atividades relacionadas à Operação Lava Jato", justificou Barros.

O deputado faz parte da bancada do PP, partido com o maior número de membros envolvidos na Lava Jato, inclusive o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI). O relator não está entre os investigados.

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"Já o Ministério Público da União, considerando o papel fundamental que tem desempenhado nos recentes escândalos de corrupção, teve cortes de apenas 7,5% das dotações para custeio, como forma de não prejudicar o andamento de seus trabalhos, especialmente no que diz respeito às atividades relacionadas à Operação Lava Jato", justificou Barros.

O deputado faz parte da bancada do PP, partido com o maior número de membros envolvidos na Lava Jato, inclusive o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI). O relator não está entre os investigados.

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