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Para espanhóis, protestos dão mais visibilidade ao Brasil

“Fazer protestos durante a Copa das Confederações é bom para mostrar ao resto do mundo", diz Marcos Tejedor, que vive no Brasil há seis meses

Torcedores carregam cartazes de protestos durante jogo do Brasil: faltando cerca de uma hora para o jogo no Maracanã, o movimento do lado de fora do estádio é intenso, com poucos torcedores estrangeiros e muitos brasileiros. (REUTERS/Jorge Silva)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 15h37.

Rio de Janeiro – Na torcida pela seleção da Espanha que joga hoje (20) contra o Taiti, estudantes espanhóis que vivem no Brasil há seis meses apoiam as manifestações durante a Copa das Confederações. Aluno de engenharia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Marcos Tejedor, disse que os protestos durante grandes eventos como o torneio, organizado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), chamam a atenção do resto do mundo para a insatisfação dos brasileiros.

“Fazer protestos durante a Copa das Confederações é bom para mostrar ao resto do mundo. Melhor seria se fosse a Copa do Mundo. Estou certo de que, se não tivesse a Copa das Confederações, por exemplo, eu não abriria o jornal espanhol El País na internet e veria logo na primeira página uma matéria sobre os 'indignados brasileños'”, disse Tejedor, que, inclusive, participou da manifestação ontem (19) em Niterói, no Grande Rio.

Seu colega, Fernando Iglesias, disse que as manifestações não chegam a assustar os torcedores espanhóis. “Nós tivemos na Espanha o mesmo movimento dois anos atrás. Acho que as pessoas precisam sair às ruas para falar o que pensam e não deixar que o governo pense por nós”, disse.

Faltando cerca de uma hora para o jogo no Maracanã, o movimento do lado de fora do estádio é intenso, com poucos torcedores estrangeiros e muitos brasileiros se dividindo entre a seleção da Espanha e a estreante equipe do Taiti.

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“Fazer protestos durante a Copa das Confederações é bom para mostrar ao resto do mundo. Melhor seria se fosse a Copa do Mundo. Estou certo de que, se não tivesse a Copa das Confederações, por exemplo, eu não abriria o jornal espanhol El País na internet e veria logo na primeira página uma matéria sobre os 'indignados brasileños'”, disse Tejedor, que, inclusive, participou da manifestação ontem (19) em Niterói, no Grande Rio.

Seu colega, Fernando Iglesias, disse que as manifestações não chegam a assustar os torcedores espanhóis. “Nós tivemos na Espanha o mesmo movimento dois anos atrás. Acho que as pessoas precisam sair às ruas para falar o que pensam e não deixar que o governo pense por nós”, disse.

Faltando cerca de uma hora para o jogo no Maracanã, o movimento do lado de fora do estádio é intenso, com poucos torcedores estrangeiros e muitos brasileiros se dividindo entre a seleção da Espanha e a estreante equipe do Taiti.

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