Para Dilma, ser chamada de durona é preconceito
Presidente afirmou durante entrevista que "nunca ouvi ninguém falar que um presidente homem era duro, determinado, forte, exigente e bravo"
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2013 às 19h29.
Porto alegre - A presidente Dilma Rousseff disse que é tratada com "um certo preconceito" desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2011, durante a entrevista aos veículos do Grupo RBS, nesta quarta-feira, 06, em Brasília.
"Nunca ouvi ninguém falar que um presidente homem era duro, determinado, forte, exigente e bravo", comparou. "Em determinada época ouvi falar que estava cercada de homens meigos, eu era a mulher brava cercada de homens meigos".
Enquanto explicava a opção por ser chamada de presidenta como "um reconhecimento ao feminino", Dilma admitiu "inclinação em algum aspecto" por indicar mulheres para determinados cargos porque considera que elas são "extremamente cuidadosas e detalhistas" e têm grande capacidade de lidar com diversas situações simultaneamente.
Mas ressalvou que "homens têm extremas qualidades de gestão" e que "é possível equilibrar as coisas" colocando homens e mulheres nos cargos.
Porto alegre - A presidente Dilma Rousseff disse que é tratada com "um certo preconceito" desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2011, durante a entrevista aos veículos do Grupo RBS, nesta quarta-feira, 06, em Brasília.
"Nunca ouvi ninguém falar que um presidente homem era duro, determinado, forte, exigente e bravo", comparou. "Em determinada época ouvi falar que estava cercada de homens meigos, eu era a mulher brava cercada de homens meigos".
Enquanto explicava a opção por ser chamada de presidenta como "um reconhecimento ao feminino", Dilma admitiu "inclinação em algum aspecto" por indicar mulheres para determinados cargos porque considera que elas são "extremamente cuidadosas e detalhistas" e têm grande capacidade de lidar com diversas situações simultaneamente.
Mas ressalvou que "homens têm extremas qualidades de gestão" e que "é possível equilibrar as coisas" colocando homens e mulheres nos cargos.