Para cineastas, Amazonas também sofre problemas sociais

Manaus - Vários cineastas brasileiros pediram nesta terça-feira mais atenção aos problemas sociais que afligem os habitantes da Amazônia , que segundo eles costumam ficar esquecidos pela dimensão do desafio de proteção da maior floresta do mundo.

A diretora Dheik Praia disse em entrevista coletiva em Manaus, durante o Festival de Cinema do Amazonas, que na região, embora ''tudo esteja ligado ao ambiental, o povo se esquece do social dentro da floresta''.

''Vem muita gente de fora fazer filmes aqui e se esquecem de mencionar às pessoas do interior que estão à mercê de sua própria inocência, já que não vivem com televisão e internet'', afirmou Dheik, que estreou nesta segunda-feira o curta-metragem ''Rota da Ilusão'', em uma sessão do festival realizada no centenário Teatro Amazonas, em Manaus.

O diretor de fotografia Yure Cesar, responsável pelo filme ''A Floresta de Jonathas'', declarou que os estrangeiros estão conscientizados com o meio ambiente e a conservação da floresta, mas não com os problemas que afetam à população local.

Cesar explicou que o filme apresentado por ele no festival foge da temática ambiental para abordar como é a vida na floresta e os problemas de seus habitantes, mostrando o desespero do protagonista ao se perder na selva.

''Nosso filme não tem um conteúdos ideológico sobre o meio ambiente, mas mostrar a vida na floresta já é um modo de difundi-la e protegê-la'', comentou o diretor.

Na opinião do cineasta, na Amazônia os problemas sociais mais comuns são a prostituição infantil e a escravidão, que acabam atingindo muitos trabalhadores rurais da região.

O secretário de Cultura do estado do Amazonas, Robério Braga, disse à Efe que a prostituição infantil é um drama que não ocorre apenas na região, mas em todo o Brasil.

''É uma realidade relacionada com a pobreza das áreas periféricas, que o Estado tenta melhorar com planejamento familiar'', ressaltou.

A nona edição do Amazonas Filme Festival vai até a próxima sexta-feira na cidade de Manaus e conta com 30 curtas e oito longas-metragens de países como Brasil, México, Estados Unidos, Reino Unido, Dinamarca, França e Israel.

Manaus - Vários cineastas brasileiros pediram nesta terça-feira mais atenção aos problemas sociais que afligem os habitantes da Amazônia , que segundo eles costumam ficar esquecidos pela dimensão do desafio de proteção da maior floresta do mundo.

A diretora Dheik Praia disse em entrevista coletiva em Manaus, durante o Festival de Cinema do Amazonas, que na região, embora ''tudo esteja ligado ao ambiental, o povo se esquece do social dentro da floresta''.

''Vem muita gente de fora fazer filmes aqui e se esquecem de mencionar às pessoas do interior que estão à mercê de sua própria inocência, já que não vivem com televisão e internet'', afirmou Dheik, que estreou nesta segunda-feira o curta-metragem ''Rota da Ilusão'', em uma sessão do festival realizada no centenário Teatro Amazonas, em Manaus.

O diretor de fotografia Yure Cesar, responsável pelo filme ''A Floresta de Jonathas'', declarou que os estrangeiros estão conscientizados com o meio ambiente e a conservação da floresta, mas não com os problemas que afetam à população local.

Cesar explicou que o filme apresentado por ele no festival foge da temática ambiental para abordar como é a vida na floresta e os problemas de seus habitantes, mostrando o desespero do protagonista ao se perder na selva.

''Nosso filme não tem um conteúdos ideológico sobre o meio ambiente, mas mostrar a vida na floresta já é um modo de difundi-la e protegê-la'', comentou o diretor.

Na opinião do cineasta, na Amazônia os problemas sociais mais comuns são a prostituição infantil e a escravidão, que acabam atingindo muitos trabalhadores rurais da região.

O secretário de Cultura do estado do Amazonas, Robério Braga, disse à Efe que a prostituição infantil é um drama que não ocorre apenas na região, mas em todo o Brasil.

''É uma realidade relacionada com a pobreza das áreas periféricas, que o Estado tenta melhorar com planejamento familiar'', ressaltou.

A nona edição do Amazonas Filme Festival vai até a próxima sexta-feira na cidade de Manaus e conta com 30 curtas e oito longas-metragens de países como Brasil, México, Estados Unidos, Reino Unido, Dinamarca, França e Israel.