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Para Joaquim Barbosa, decisão "dificilmente" passa pelo STF

Para ex-presidente do STF, decisão de Waldir Maranhão "dificilmente escapará ao crivo do STF"

Joaquim Barbosa: ex-ministro afirmou ainda que o Brasil deve estar sendo visto como motivo de "chacota" no exterior. (Nelson Jr./SCO/STF)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 14h59.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disse nesta segunda-feira, 9, que a 'inesperada decisão' do presidente interino da Câmara Waldir Maranhão (PP-MA) "dificilmente escapará ao crivo do STF " porque "ela aponta vícios jurídicos no rito do processo de impeachment, ou seja, matéria da alçada do Tribunal", disse o ex-ministro em seu perfil oficial no Twitter.

Surpreendido com a polêmica decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) de anular as votações do impeachment na Casa, o ex-ministro afirmou ainda que o Brasil deve estar sendo visto como motivo de "chacota" no exterior.

"Sabe o que o mundo inteiro deve estar pensando sobre nós? 'A laughing stock' (motivo de chacotas, na tradução livre), muitos devem estar achando…".

Na semana passada, o Supremo afastou o então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em uma decisão inédita e que também causou grande repercussão.

Com a saída do peemedebista, Maranhão assumiu interinamente a Casa e, em menos de três dias no cargo tomou uma polêmica decisão na já acalorada crise política brasileira.

Até então, a expectativa era de que o Senado votasse em plenário o parecer pela continuidade do processo de impeachment nesta quarta-feira, 11, com o afastamento de Dilma e a consequente posse do vice Michel Temer (PMDB) na Presidência da República.

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Surpreendido com a polêmica decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) de anular as votações do impeachment na Casa, o ex-ministro afirmou ainda que o Brasil deve estar sendo visto como motivo de "chacota" no exterior.

"Sabe o que o mundo inteiro deve estar pensando sobre nós? 'A laughing stock' (motivo de chacotas, na tradução livre), muitos devem estar achando…".

Na semana passada, o Supremo afastou o então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em uma decisão inédita e que também causou grande repercussão.

Com a saída do peemedebista, Maranhão assumiu interinamente a Casa e, em menos de três dias no cargo tomou uma polêmica decisão na já acalorada crise política brasileira.

Até então, a expectativa era de que o Senado votasse em plenário o parecer pela continuidade do processo de impeachment nesta quarta-feira, 11, com o afastamento de Dilma e a consequente posse do vice Michel Temer (PMDB) na Presidência da República.

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