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Para Alckmin, reforma política é inadiável

O atual governador de SP e candidato à presidência criticou também a quantidade de partidos políticos no país

Alckmin: sobre as eleições que se aproximam, Alckmin se disse confiante mesmo em um cenário competitivo (Misha Friedman/Bloomberg)

Alckmin: sobre as eleições que se aproximam, Alckmin se disse confiante mesmo em um cenário competitivo (Misha Friedman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2018 às 12h49.

Vargem Grande Paulista - O governador de São Paulo e candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta terça-feira, 3, a quantidade de partidos políticos no País e classificou como "inadiável" a reforma política.

"Não é possível ter 35 partidos políticos no Brasil. Não tem sentido isso, a reforma política é inadiável", disse a jornalistas após a cerimônia de entrega do Sistema Produtor São Lourenço da Sabesp.

Sobre as eleições que se aproximam, Alckmin se disse confiante mesmo em um cenário competitivo. "Não há eleição fácil, e é bom que ela não seja fácil", afirmou.

Na avaliação do presidenciável, a população tem dado uma demonstração de maturidade ao decidir seu voto perto da eleição, pois isso revela trabalho e esforço na escolha do candidato.

Alckmin avaliou como "correta" a mensagem da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, em pronunciamento veiculado nesta segunda-feira, 2 na TV Justiça.

O presidenciável também acredita que o País precisa de serenidade sobretudo em um ano eleitoral, "de luta política e com um quadro muito confuso".

Destacou ainda que a "Justiça precisa ser feita" e que o Brasil "precisa ser passado a limpo", e apontou que o País já tem caminhado para isso. "Estamos dando um exemplo para o mundo de apuração, investigação, de não ter impunidade".

Em sua última semana como governador de São Paulo, Alckmin voltou a criticar a tributação do saneamento básico e garantiu que, se tornar presidente, irá reverter esse dinheiro em investimento. "Governar é escolher. Tem que escolher o que vai tributar e o que vai investir", afirmou.

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