Para Aécio, reforma ministerial de Dilma é um retrocesso
O tucano aproveitou a ocasião para atacar a gestão da petista no comando do país
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 16h09.
Brasília - De passagem pela cidade de Cascavel, no Paraná, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), considerou nesta segunda-feira, 03, a reforma ministerial iniciada pela presidente Dilma Rousseff como um retrocesso e um modelo de "governismo de cooptação".
Dilma deu posse no início da tarde desta segunda a Aloizio Mercadante na Casa Civil, a Arthur Chioro na Saúde, José Henrique Paim na Educação e Thomas Traumann na Secretaria da Comunicação Social.
"É uma reforma que anda para trás, uma reforma que atende ao interesse do partido e, provavelmente, nos próximos dias dos aliados. Porque não temos um governismo de coalizão, como se estabeleceu chamar essa ampla e heterogênea aliança que conduz o Brasil. Nós temos, na verdade, um governismo de cooptação", disse o tucano, possível adversário de Dilma na próxima disputa presidencial. Para o senador, Dilma apenas tem focado suas ações na agenda eleitoral deste ano.
"Infelizmente, a lógica que rege as ações do governo não é do interesse nacional, é do interesse eleitoral. Já dizia isso há algum tempo e reitero hoje: há mais de ano não temos uma presidente da República full time. Temos uma candidata à presidente da República full time, com uma agenda quase que toda focada na reeleição e talvez o ponto alto seja este: uma reforma onde os feudos do PT são garantidos", afirmou.
O tucano também aproveitou a ocasião para atacar a gestão da petista no comando do país. "O governo da presidente da República falhou na condução da economia, falhou na condução e na gestão do país, especialmente no que diz respeito à infraestrutura, já que demonizou durante mais de 10 anos as privatizações e as concessões e as faz agora de forma atabalhoada, e não permitiu que nossos indicadores sociais, em especial na saúde, na educação e também na segurança pública melhorassem, ao contrário, pioraram e pioraram muito". Sem dar detalhes, o presidente do PSDB afirmou que o partido apresentará ao Brasil "uma nova e ousada agenda onde eficiência e ética possam caminhar juntas".
Aécio também aproveitou a passagem pelo Paraná, comandado por Beto Richa (PSDB), para reverberar os recentes ataques do governador ao governo federal.
Segundo Richa, o governo Dilma "descrimina" o Estado na aplicação de recursos. "É inexplicável, injustificável que haja perseguição a qualquer Estado da Federação, quanto mais um Estado da importância do Paraná, da tradição do Paraná", afirmou Aécio.
O tucano também falou sobre o Programa Mais Médicos, uma das vitrines do governo que a presidente Dilma deve utilizar durante a campanha eleitoral.
"Esse programa é claramente muito mais uma peça de marketing, porque o mesmo governo que traz médicos para atuarem no Brasil - e sempre defendi que eles pudessem vir, mas passando pelo Revalida - é o governo que fechou, nos últimos dois anos, 13 mil leitos hospitalares, é o governo que, no Congresso Nacional, e está aqui o senador Álvaro Dias que foi para a tribuna várias vezes defender maior investimento na saúde pública, com o governo que impediu a aprovação de todas as propostas que permitiriam um aumento maior do financiamento da saúde".
Brasília - De passagem pela cidade de Cascavel, no Paraná, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), considerou nesta segunda-feira, 03, a reforma ministerial iniciada pela presidente Dilma Rousseff como um retrocesso e um modelo de "governismo de cooptação".
Dilma deu posse no início da tarde desta segunda a Aloizio Mercadante na Casa Civil, a Arthur Chioro na Saúde, José Henrique Paim na Educação e Thomas Traumann na Secretaria da Comunicação Social.
"É uma reforma que anda para trás, uma reforma que atende ao interesse do partido e, provavelmente, nos próximos dias dos aliados. Porque não temos um governismo de coalizão, como se estabeleceu chamar essa ampla e heterogênea aliança que conduz o Brasil. Nós temos, na verdade, um governismo de cooptação", disse o tucano, possível adversário de Dilma na próxima disputa presidencial. Para o senador, Dilma apenas tem focado suas ações na agenda eleitoral deste ano.
"Infelizmente, a lógica que rege as ações do governo não é do interesse nacional, é do interesse eleitoral. Já dizia isso há algum tempo e reitero hoje: há mais de ano não temos uma presidente da República full time. Temos uma candidata à presidente da República full time, com uma agenda quase que toda focada na reeleição e talvez o ponto alto seja este: uma reforma onde os feudos do PT são garantidos", afirmou.
O tucano também aproveitou a ocasião para atacar a gestão da petista no comando do país. "O governo da presidente da República falhou na condução da economia, falhou na condução e na gestão do país, especialmente no que diz respeito à infraestrutura, já que demonizou durante mais de 10 anos as privatizações e as concessões e as faz agora de forma atabalhoada, e não permitiu que nossos indicadores sociais, em especial na saúde, na educação e também na segurança pública melhorassem, ao contrário, pioraram e pioraram muito". Sem dar detalhes, o presidente do PSDB afirmou que o partido apresentará ao Brasil "uma nova e ousada agenda onde eficiência e ética possam caminhar juntas".
Aécio também aproveitou a passagem pelo Paraná, comandado por Beto Richa (PSDB), para reverberar os recentes ataques do governador ao governo federal.
Segundo Richa, o governo Dilma "descrimina" o Estado na aplicação de recursos. "É inexplicável, injustificável que haja perseguição a qualquer Estado da Federação, quanto mais um Estado da importância do Paraná, da tradição do Paraná", afirmou Aécio.
O tucano também falou sobre o Programa Mais Médicos, uma das vitrines do governo que a presidente Dilma deve utilizar durante a campanha eleitoral.
"Esse programa é claramente muito mais uma peça de marketing, porque o mesmo governo que traz médicos para atuarem no Brasil - e sempre defendi que eles pudessem vir, mas passando pelo Revalida - é o governo que fechou, nos últimos dois anos, 13 mil leitos hospitalares, é o governo que, no Congresso Nacional, e está aqui o senador Álvaro Dias que foi para a tribuna várias vezes defender maior investimento na saúde pública, com o governo que impediu a aprovação de todas as propostas que permitiriam um aumento maior do financiamento da saúde".