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Para Aécio, construção de aeroporto está "esclarecida"

Aeroporto ainda não foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil para uso público e acesso é controlado pelos donos da fazenda, a família de Aécio


	Aécio Neves: ele não disse se fez uso do aeroporto, que fica a 6 quilômetros da fazenda de sua família
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aécio Neves: ele não disse se fez uso do aeroporto, que fica a 6 quilômetros da fazenda de sua família (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 17h30.

Rio - Em agenda de campanha no Rio, o candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, comentou nesta sexta-feira, 25, a polêmica sobre a construção de um aeroporto em terreno que pertenceu ao seu tio-avô Múcio Guimarães Tolentino, no município de Cláudio, em Minas Gerais. Para o candidato, a questão "já foi mais do que esclarecida".

A obra teve início no segundo mandato do tucano como governador do estado e custou quase R$ 14 milhões.

Aécio, sua mãe e suas irmãs são proprietários de uma fazenda na cidade, situada a 6 quilômetros do aeroporto.

Concluído em 2010, o aeroporto ainda não foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para uso público e o acesso é controlado pelos donos da fazenda.

Após a divulgação da informação, publicada em reportagem da Folha de S. Paulo, no domingo, dia 20, o senador vem afirmando que a construção é legal e o terreno foi desapropriado.

Na terça, 22, Aécio fez uma declaração reafirmando a legalidade da obra, sem dizer se fez ou não uso do aeroporto, que fica a 6 quilômetros da fazenda de sua família.

"Saí de Minas com 92% de aprovação e tenho a certeza que em Minas terei extraordinária vitória", disse Aécio nesta sexta.

Maioridade penal

O candidato tucano se disse favorável à redução da maioridade penal em casos de crimes hediondos, ao comentar projetos de sua campanha para a juventude.

"É uma discussão grande entre a gente, que não é consensual de todos que nos apoiam. É uma proposta do Aloysio Nunes (candidato a vice de Aécio), que pode sinalizar a redução da impunidade em 1% dos casos. Não é a solução. É um paliativo. Solução é educação, oportunidade e fazer o Brasil crescer", afirmou Aécio.

O tucano já havia defendido a medida, mas pela primeira vez a reconhece como "paliativa".

Dilma

Durante sua passagem pela favela Vigário Geral, na zona norte, Aécio falou sobre a campanha da presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, que nessa quinta esteve na cidade e teve encontro com prefeitos de municípios do Estado, na Baixada Fluminense.

"A diferença central da nossa campanha para a da presidente Dilma é isso aqui: estou andando na rua, sem ninguém (aliados políticos)", afirmou Aécio. "Nossa campanha será olhando para as pessoas. A presidente, por enquanto, tem tido dificuldade de se apresentar à população. Os eventos são fechados, quase com imposição da presença de aliados. Muito mais do que prefeitos e deputados, vou contar com a população brasileira", disse.

Aécio foi recebido na favela pelo coordenador do grupo AfroReggae, José Júnior, escolhido para também coordenar a parte da campanha do PSDB dedicada à juventude.

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