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Mendes: país vive longa "normalidade" desde Constituição de 88

Ele destacou que com os esforços das instituições, o Brasil conseguiu enfrentar "mazelas crônicas"

Gilmar Mendes: ele citou que após a Constituição Federal, o Brasil passou a ter cada vez mais episódios graves de corrupção (Carlos Humberto/SCO/STF)

Gilmar Mendes: ele citou que após a Constituição Federal, o Brasil passou a ter cada vez mais episódios graves de corrupção (Carlos Humberto/SCO/STF)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de outubro de 2016 às 12h31.

São Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira, 21, que o País vive o mais longo período de "normalidade institucional" desde a promulgação da Constituição de 1988.

A afirmação foi dada durante fala do ministro no seminário Soluções para Expansão da Infraestrutura no Brasil, promovido pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) e pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), em São Paulo

"A despeito de todas as mazelas que são atribuídas à Constituição de 1988, temos que observar que estamos vivendo o mais longo período de normalidade institucional da vida republicana começada em 1989", disse o ministro.

Ele destacou que com os esforços das instituições, o Brasil conseguiu enfrentar "mazelas crônicas" que pareciam ameaçar problemas que a população enfrentava, como a inflação da década de 1980.

Ele citou que após a Constituição Federal, o Brasil passou a ter cada vez mais episódios graves de corrupção, dando exemplo da CPI do Orçamento, em 1993, o esquema PC Farias no governo do ex-presidente Fernando Collor, o Mensalão e o Petrolão.

"Se o caso PC-Collor fosse reativado hoje teria que ser julgado no Brasil num juizado de pequenas causas", disse o ministro, ao comparar o episódio com os escândalos recentes de corrupção.

"Temos instituições fortes que têm ajudado a superar crises que não se fosse pelos meios institucional já nos teriam levado a uma ruptura", destacou Mendes.

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