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País não está parado, diz Dilma no Maranhão

Presidente disse durante inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão que o Brasil tem um estoque de investimentos em infraestrutura que está sendo “maturado”

Dilma Rousseff durante cerimônia de inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão (Roberto Stuckert Filho/ PR/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 20h32.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (10) que o Brasil não está parado e tem um estoque de investimentos em infraestrutura que está sendo “maturado” e agora começa a ser entregue.

Ao participar da inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, no Maranhão, ela afirmou que a saída pelo Norte é uma alternativa para o escoamento da produção agrícola, em especial para o transporte de grãos.

Para Dilma, a fronteira agrícola precisa ser expandida, a fim de aumentar a competitividade e o potencial dos produtos brasileiros. Segundo a presidente, existe uma diferença entre o país de hoje e o de ontem.

”Por isso, nos sentimos muito mais em condições de enfrentar as dificuldades – que acreditamos transitórias – da economia brasileira justamente pela quantidade de investimentos em infraestrutura realizados nos últimos anos”, disse, referindo-se ao esforço feito após a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

De acordo com a presidente, 60% da soja e do milho brasileiros são plantados acima do paralelo 16 sul, que corta os estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e da Bahia, além do Distrito Federal.

Por esse motivo, o Porto de Itaqui cumpre papel importante já que, pelo Maranhão, se tem acesso mais fácil aos portos da Ásia, via canal do Panamá, disse.

“Esse terminal, com 5 milhões de toneladas, que na primeira fase vai permitir que a gente acesse vários mercados consumidores do mundo, ampliando nossa competitividade, mostra como o Maranhão é um estado importante, também porque passa a ser um dos focos da infraestrutura logística do nosso país”, afirmou.

Segundo Dilma, a fronteira agrícola, que foi há pouco tempo reconhecida oficialmente como região Matopiba (que compreende áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia), representa uma chance de crescimento para o Brasil.

“Que país, no século 21, pode se dar o luxo de ter uma fronteira agrícola? A sétima economia do mundo. O Brasil tem, nessa área, uma das maiores oportunidades de crescimento, desenvolvimento e de mostrar a sua competitividade, o seu potencial e a sua prosperidade para todos os brasileiros, não só para os dessa região. Porque isso faz a roda da economia girar”, disse.

O novo terminal de grãos já embarcou 1,4 milhão de toneladas de soja desde que começou a funcionar em caráter de teste em março.

Ele tem quatro armazéns, cada um com capacidade de estocar 500 mil toneladas de grãos.

“No passado, o Norte e o Nordeste não eram considerados estratégicos para o desenvolvimento do país. Hoje, quem desconhecer o Norte e o Nordeste está fazendo um desserviço ao país. [As regiões Norte e Nordeste] se constituem na grande fronteira de crescimento”, afirmou a presidente.

Ela também cumprimentou os maranhenses por ajudarem a construir um novo Brasil.

“O novo Brasil que está nascendo vai ser responsável por garantir que a nossa travessia de um momento de dificuldades para um momento de prosperidade e crescimento seja a mais breve possível.”

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (10) que o Brasil não está parado e tem um estoque de investimentos em infraestrutura que está sendo “maturado” e agora começa a ser entregue.

Ao participar da inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, no Maranhão, ela afirmou que a saída pelo Norte é uma alternativa para o escoamento da produção agrícola, em especial para o transporte de grãos.

Para Dilma, a fronteira agrícola precisa ser expandida, a fim de aumentar a competitividade e o potencial dos produtos brasileiros. Segundo a presidente, existe uma diferença entre o país de hoje e o de ontem.

”Por isso, nos sentimos muito mais em condições de enfrentar as dificuldades – que acreditamos transitórias – da economia brasileira justamente pela quantidade de investimentos em infraestrutura realizados nos últimos anos”, disse, referindo-se ao esforço feito após a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

De acordo com a presidente, 60% da soja e do milho brasileiros são plantados acima do paralelo 16 sul, que corta os estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e da Bahia, além do Distrito Federal.

Por esse motivo, o Porto de Itaqui cumpre papel importante já que, pelo Maranhão, se tem acesso mais fácil aos portos da Ásia, via canal do Panamá, disse.

“Esse terminal, com 5 milhões de toneladas, que na primeira fase vai permitir que a gente acesse vários mercados consumidores do mundo, ampliando nossa competitividade, mostra como o Maranhão é um estado importante, também porque passa a ser um dos focos da infraestrutura logística do nosso país”, afirmou.

Segundo Dilma, a fronteira agrícola, que foi há pouco tempo reconhecida oficialmente como região Matopiba (que compreende áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia), representa uma chance de crescimento para o Brasil.

“Que país, no século 21, pode se dar o luxo de ter uma fronteira agrícola? A sétima economia do mundo. O Brasil tem, nessa área, uma das maiores oportunidades de crescimento, desenvolvimento e de mostrar a sua competitividade, o seu potencial e a sua prosperidade para todos os brasileiros, não só para os dessa região. Porque isso faz a roda da economia girar”, disse.

O novo terminal de grãos já embarcou 1,4 milhão de toneladas de soja desde que começou a funcionar em caráter de teste em março.

Ele tem quatro armazéns, cada um com capacidade de estocar 500 mil toneladas de grãos.

“No passado, o Norte e o Nordeste não eram considerados estratégicos para o desenvolvimento do país. Hoje, quem desconhecer o Norte e o Nordeste está fazendo um desserviço ao país. [As regiões Norte e Nordeste] se constituem na grande fronteira de crescimento”, afirmou a presidente.

Ela também cumprimentou os maranhenses por ajudarem a construir um novo Brasil.

“O novo Brasil que está nascendo vai ser responsável por garantir que a nossa travessia de um momento de dificuldades para um momento de prosperidade e crescimento seja a mais breve possível.”

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