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Brasil bateu recorde de transplantes em 2011: 23.397

Os números são atribuídos ao aumento do número de centros transplantadores e dos comitês de captação de órgão - equipes responsáveis por identificar eventuais doadores

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reconhece que é preciso melhorar nos indicadores em algumas áreas (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 12h12.

Brasília - O Ministério da Saúde anunciou hoje a realização de um número recorde de transplantes no ano passado: foram 23.397, superando em 2.357 intervenções realizadas em 2010. De acordo com a pasta, foi o maior aumento registrado em 10 anos. Os números são atribuídos ao aumento do número de centros transplantadores e dos comitês de captação de órgão - equipes responsáveis por identificar eventuais doadores.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reconhece que é preciso melhorar nos indicadores em algumas áreas, entre elas os de transplante de coração e de pulmão. A ideia é aumentar repasses para centros para criar melhores condições para manutenção do órgão antes de o transplante ser realizado. Há uma estimativa de que 20% de órgãos candidatos à transplante não sejam usados. Um número que, na avaliação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos é semelhante em outros países do mundo.

Hoje o ministério publicou regras para disciplinar o transplante de órgãos entre vivos de estrangeiros que não residem no Brasil. A norma estabelece condições para que o transplante seja feito, como grau de parentesco entre doador e receptor. Para que transplante seja feito no SUS, no entanto, é preciso que paciente seja procedente de um país que tenha acordo de reciprocidade. Algo que ainda não existe com nenhum país, o que torna, para a rede pública a medida ainda sem eficácia. A medida se antecipa a um movimento que começa a aumentar de estrangeiros, principalmente de países vizinhos, reivindicando o transplante no Brasil.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reconhece que é preciso melhorar nos indicadores em algumas áreas, entre elas os de transplante de coração e de pulmão. A ideia é aumentar repasses para centros para criar melhores condições para manutenção do órgão antes de o transplante ser realizado. Há uma estimativa de que 20% de órgãos candidatos à transplante não sejam usados. Um número que, na avaliação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos é semelhante em outros países do mundo.

Hoje o ministério publicou regras para disciplinar o transplante de órgãos entre vivos de estrangeiros que não residem no Brasil. A norma estabelece condições para que o transplante seja feito, como grau de parentesco entre doador e receptor. Para que transplante seja feito no SUS, no entanto, é preciso que paciente seja procedente de um país que tenha acordo de reciprocidade. Algo que ainda não existe com nenhum país, o que torna, para a rede pública a medida ainda sem eficácia. A medida se antecipa a um movimento que começa a aumentar de estrangeiros, principalmente de países vizinhos, reivindicando o transplante no Brasil.

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