Pagamento de pensão não foi com dinheiro público, diz Renan
Na chegada a seu gabinete, Renan admitiu ter cometido um "excesso", mas destacou que o caso envolve uma questão pessoal que precisa ser preservada
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 13h00.
Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 16, não ter havido "dinheiro público" no pagamento da pensão para a filha fora do casamento.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir em breve se ele vai virar réu por peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso no escândalo de 2007, em que é acusado de ter recebido propina da Mendes Junior para pagar despesas pessoais em troca de emendas parlamentares para a empreiteira.
Na chegada a seu gabinete, Renan admitiu ter cometido um "excesso", mas destacou que o caso envolve uma questão pessoal que precisa ser preservada.
"Sobre essa matéria é preciso que se diga, primeiro, que quem pediu a investigação junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Ministério Público fui eu. Eu, mais do que qualquer um, tenho total interesse que essas coisas se esclareçam. Isso não envolve dinheiro público", afirmou.
O presidente do Senado informou que, depois, falará sobre o assunto.
Reafirmou não haver nenhum fato novo e que a matéria já foi fartamente discutida. "Eu já dei todas as explicações", disse.
Há duas semanas, Renan não respondeu se, caso vire réu no Supremo, vai deixar o cargo de presidente do Senado.
Ele é o quarto na linha sucessória da Presidência da República.
O peemedebista ainda é investigado em outros seis inquéritos na Corte por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, dentro da Operação Lava Jato.
Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 16, não ter havido "dinheiro público" no pagamento da pensão para a filha fora do casamento.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir em breve se ele vai virar réu por peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso no escândalo de 2007, em que é acusado de ter recebido propina da Mendes Junior para pagar despesas pessoais em troca de emendas parlamentares para a empreiteira.
Na chegada a seu gabinete, Renan admitiu ter cometido um "excesso", mas destacou que o caso envolve uma questão pessoal que precisa ser preservada.
"Sobre essa matéria é preciso que se diga, primeiro, que quem pediu a investigação junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Ministério Público fui eu. Eu, mais do que qualquer um, tenho total interesse que essas coisas se esclareçam. Isso não envolve dinheiro público", afirmou.
O presidente do Senado informou que, depois, falará sobre o assunto.
Reafirmou não haver nenhum fato novo e que a matéria já foi fartamente discutida. "Eu já dei todas as explicações", disse.
Há duas semanas, Renan não respondeu se, caso vire réu no Supremo, vai deixar o cargo de presidente do Senado.
Ele é o quarto na linha sucessória da Presidência da República.
O peemedebista ainda é investigado em outros seis inquéritos na Corte por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, dentro da Operação Lava Jato.