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Paes sanciona pacote de regras para as Olímpiadas de 2016

Entre as principais medidas do Pacote Olímpico está a questão da mobilidade urbana durante o evento esportivo


	Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, aprovou lei estabelecendo regras especiais durante Olimpíadas de 2016
 (J.P. Engelbrecht/PMRJ)

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, aprovou lei estabelecendo regras especiais durante Olimpíadas de 2016 (J.P. Engelbrecht/PMRJ)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 20h14.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sancionou hoje (14) a lei aprovada um dia antes pela Câmara dos Vereadores do Rio estabelecendo regras especiais durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Entre as principais medidas do Pacote Olímpico está a questão da mobilidade urbana durante o evento esportivo.

Publicado hoje no Diário Oficial do Município, o texto autoriza restrições como fechamento de vias para carros e pessoas, espaços exclusivos para transporte público e rodízio de veículos de acordo a placa.

O valor dos pedágios também poderá ser aumentado para desestimular o uso de carros.

O decreto institui recesso escolar na rede municipal de ensino durante o período compreendido entre os dias 1º e 28 de agosto de 2016 e dá poder ao prefeito para decretar feriado na cidade nos dias de eventos.

A lei prevê ainda, durante o período dos Jogos Olímpicos, a suspensão do uso de "engenhos publicitários" ou veiculação de qualquer espécie de propaganda de natureza eleitoral, como faixas e galhardetes em vias públicas, propriedades e bens particulares.

Ontem (13), a Câmara aprovou o projeto por 30 votos a 5, com 11 abstenções. Especialista em Transportes e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Alexandre Rojas defendeu o rodízio de carros e o aumento do pedágio.

"Essas medidas foram aplicadas em todas as cidades do mundo onde ocorreram os Jogos Olímpicos. Apesar das regras parecerem extremamente fortes, elas são necessárias pela quantidade de pessoas que vêm para o evento e para que os cariocas possam conviver com as atividades. Isso não será possível se não tiver um ordenamento e alguma restrição", afirmou Rojas.

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