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Padilha quer visibilidade ao criticar Aécio, diz Aloysio

Nunes defende Aécio e dispara contra Padilha na discussão sobre o programa Mais Médicos

Senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) durante a Convenção Nacional do partido, em Brasília (Antônio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 22h01.

São Paulo - Coube ao senador Aloysio Nunes, candidato do PSDB a vice-presidente, a tréplica na discussão pública entre o presidenciável tucano Aécio Neves e o candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, sobre o programa Mais Médicos.

Para o tucano, Padilha quer "visibilidade" ao entrar na discussão.

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"Sumido na campanha, encalacrado em baixíssimos patamares de intenção de votos nas pesquisas, Alexandre Padilha ataca Aécio Neves em busca de alguma visibilidade", disse o senador.

"É pena que o faça no estilo petista que consiste, na falta de argumentos, em falsear posições de adversários" afirma em nota distribuída à imprensa.

Nunes defende Aécio e dispara contra Padilha. Segundo ele, o presidenciável tucano "foi muito claro".

"O PSDB quer melhorar o programa. Não aceitará as regras de Cuba para pagamento dos médicos e investira na qualificação desses profissionais", disse.

Na quarta-feira, 16, durante sabatina promovida por quatro veículos de comunicação, Aécio disse que, se eleito, vai promover alterações no Mais Médicos para não mais submeter o programa brasileiro às regras impostas pelo governo de Cuba - país que exporta o maior número de profissionais para o Brasil.

"Temos que rever esse acordo. Por que nós é que temos que concordar com o governo cubano", disse o candidato tucano na quarta-feira.

"Vamos manter o Mais Médicos. Vamos fazer com que ele s se qualifiquem e estabelecer novas regras no governo cubano. Vamos financiar os médicos cubanos, não o governo cubano", completou.

As declarações de Aécio provocaram reação de Padilha, que respondeu no mesmo dia.

Criado durante a gestão de Padilha à frente do Ministério da Saúde, Mais Médicos será uma das principais bandeiras de sua candidatura ao governo de São Paulo e da presidente Dilma à reeleição.

"Na prática, mais uma vez, o candidato do PSDB não conseguiu esconder que quer acabar com o atendimento a 50 milhões de brasileiros, incluindo 7 milhões de paulistas, que antes não tinham médicos e que, graças ao programa Mais Médicos passaram a ter atendimento básico perto de casa", disse Padilha, ainda na quarta.

Padilha tem 4% de intenções de votos, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 17. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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