Padilha e Skaf debatem corrupção e crise hídrica
Os dois usaram o seu tempo para criticar o atual governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2014 às 07h25.
Um dos destaques do segundo bloco do debate realizado pela TV Globo, na noite desta terça-feira, foi a troca de perguntas e respostas entre Alexandre Padilha (PT) e Paulo Skaf (PMDB). Os dois trataram do tema crise hídrica e corrupção e nos dois momentos usaram o seu tempo para criticar o atual governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB).
Ao ser sorteado para falar sobre crise hídrica, Padilha escolheu Skaf e os dois criticaram a lentidão das obras e a falta de investimento na Sabesp. Skaf até pediu "licença para corrigir" o governador e disse que a Sabesp distribuiu R$ 4,7 bilhões em dividendos, sendo que o mínimo de 25% seria equivalente a R$ 3,8 bilhões.
Segundo ele, uma empresa como a Sabesp pode sim não distribuir dividendos para priorizar investimentos. "É um erro e a responsabilidade total é governo de são Paulo", disse. Padilha, por sua vez, afirmou que é preciso tirar as obras do papel.
Quando Skaf foi sorteado para debater corrupção tentou escolher Alckmin, mas como ele já havia respondido duas vezes, o máximo que a regra permite, o peemedebista escolheu Padilha para falar do tema.
O petista disse que o partido de Alckmin "varreu a corrupção para debaixo do tapete" e que nos 15 anos do governo do PSDB existiu um esquema de corrupção que "reduziu a velocidade das obras do metrô".
Na sequência, irritado, Alckmin pediu um direito de resposta e falou "como assim conviveu 15 anos com a corrupção?", em referência as afirmações de Padilha. O pedido, no entanto, foi negado.
No comentário, Skaf então atacou e disse que a corrupção é um problema de gestão. Segundo ele, para não ter "roubalheira", o segredo "é boa gestão, escolher pessoas certas".