Brasil

Padilha e Maluf se contradizem ao falar sobre o PAS

Deputado pepista havia dito que o PAS foi o melhor programa de saúde já implementado, ao que Padilha virou o rosto e deu risada

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 14h50.

São Paulo - O pré-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT) contradisse o aliado Paulo Maluf (PP), com relação ao Plano de Atendimento à Saúde (PAS), implementado por Maluf quando prefeito da capital paulista, de 1993 a 1996.

"Fui ministro da Saúde durante três anos e não implantei o PAS no Brasil, é uma demonstração de que nós temos projetos diferentes. Em temas, temos pensamentos diferentes, mas hoje o PT governa junto com prefeitos do PP implantando o SUS (Sistema Único de Saúde)."

Um pouco mais cedo, no ato de apoio do PP de Maluf à candidatura de Padilha e à candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff, o deputado pepista havia dito que o PAS foi o melhor programa de saúde já implementado, ao que Padilha virou o rosto e deu risada. Padilha explicitou que ele e seus aliados têm ideias e visões diferentes.

"O PAS foi um programa que existiu no século passado e no comecinho dos anos 2000, foi superado aqui em São Paulo", disse o petista. "E no Ministério da Saúde nós demos o passo mais corajoso para mudanças do SUS, que foi o programa Mais Médicos", completou.

Padilha, contudo, ressalvou que respeita a diversidade de sua coligação. "Eu sou petista, mas não acho que o PT é dono da verdade. Nós queremos uma aliança ampla também para discutir as propostas que os outros partidos possam trazer."

Acompanhe tudo sobre:Alexandre PadilhaPaulo MalufPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitosSaúde

Mais de Brasil

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'

Acidente de ônibus deixa 38 mortos em Minas Gerais